Atriz contou que é cobrada por boa forma nas redes sociais
Redação Publicado em 08/02/2022, às 07h19
Com quase três milhões de seguidores, Giulia Costa, filha de Flávia Alessandra e do diretor Marcos Paulo, que faleceu em 2012, e enteada de Otaviano Costa, contou que é vítima de muita “cobrança por aparência e comparações com a mãe” nas redes sociais.
“Naturalmente, sendo mulher, já sinto uma pressão estética muito grande. Sendo filha de uma musa, isso é mais forte ainda. As pessoas adoram uma comparação, chega a ser doentio”, contou ela, à coluna de Patrícia Kogut, do jornal o Globo.
Giulia acrescentou: “Tem gente que inventa uma rivalidade entre mãe e filha que não existe. É uma pressão externa muito grande para que a gente se encaixe nos padrões estéticos. Eu procuro mostrar que eu como de tudo e sempre recebo mensagens do tipo: ‘Fecha a boca’, ‘Vai ficar enorme’, etc. Tento relevar ao máximo, porque senão vou me afetando de pouquinho em pouquinho e vira uma bola de neve”, continuou.
À publicação, a atriz explicou que a sensação é a de que as pessoas nunca estão satisfeitas: “Procuro conversar muito sobre como lidar com a rede social. A verdade, é que quando se trata de mulheres, as pessoas nunca estão satisfeitas. A Bruna Marquezine emagrece e aí está muito magra, se engorda, já está gorda, nunca é o bastante. Então, precisamos estar muito bem de cabeça, parar e respirar fundo. Porque lemos coisas bem maldosas”, ressaltou.
Perto de se formar na faculdade de Cinema, Giulia explicou que procurou trilhar seu caminho na arte sem se aproveitar da fama dos pais famosos.
“Tudo o que minha mãe tem ela conquistou batalhando bastante. E eu admiro muito isso. Ela veio de baixo e lutou para chegar aonde está hoje. Minha família é formada por mulheres muito fortes, então, sempre me foi ensinado que eu tenho que ter as minhas coisas, ter uma profissão, achar uma motivação para mim e não depender de ninguém. Espero poder construir minha história”, ressaltou ela.
“Tive a felicidade de poder escolher por onde começar gozando de muitos privilégios, reconheço isso. Mas lá em casa a gente sempre foi incentivada a não ficar dentro de uma bolha. A faculdade ajuda muito com isso, a furar a bolha. A gente passa a ter uma consciência maior sobre as questões do mundo”, concluiu.
COLUNISTAS