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Ex-BBB Lucas Fernandes se torna o primeiro estrangeiro a entrar na Síria após reabertura de fronteiras

O empresário e modelo encabeça o projeto de um documentário em temporadas para a TV

Lucas Fernandes, ex-BBB, grava documentário em Alepo, na Síria - Reprodução
Lucas Fernandes, ex-BBB, grava documentário em Alepo, na Síria - Reprodução

Redação Publicado em 01/11/2020, às 08h09

O empresário, modelo e ex-BBB Lucas Fernandes se tornou o primeiro estrangeiro a ter autorização a entrar na Síria, cujas fronteiras estão fechadas por conta de um intenso conflito na região.

Ele tem viajado acompanhado de uma equipe de filmagem, capitaneada pelo diretor Thelmo Maia, para gravar um documentário que passou também por países como Turquia e Emirados Árabes Unidos. No entanto, a Síria acabou se destacando no cronograma.

"A gente recebeu autorização do Ministério de Turismo e do Secretário Geral do país. Fomos os primeiros estrangeiros a entrar na Síria, depois que eles fecharam as fronteiras em março. Então, o acesso foi restrito em vários lugares, zonas de guerra", disse Lucas ao jornal Extra deste domingo (01/11)

Ele explicou o motivo da entrada no país: "Viemos para cá para mostrar os dois lados. O recomeço e também a felicidade das pessoas, por mais que elas estejam passando (e tenham passado) por tudo que aconteceu ao longo dos últimos anos", afirmou.

As gravações na Síria fazem parte da segunda temporada do documentário. Antes, Lucas e equipe já tinham visitado Israel, por exemplo. Desta vez, ele teve a companhia, em alguns trechos, de sua noiva Ana Lúcia,

"A gente vai para os lugares para trazer coisas além das concepções que normalmente as pessoas têm. Quando se fala em Síria, temos a ideia pré-concebida de que é um lugar de muita guerra e sofrimento, o que não deixa de ser. Mas existe muitas coisas para serem mostradas", relatou o empresário.

De acordo com ele, a intenção foi mesmo buscar beleza em uma zona de conflito. "Foi isso que a gente foi em busca, mostrar as pessoas, o recomeço. A felicidade que tem por trás de tudo isso, a esperança também. A reconstrução que pode acontecer e está acontecendo", frisou.

"Quando a gente pesquisa sobre esse lugar, tudo o que vem é só destruição, guerra, morte e infelicidade. Mas eles são pessoas que merecem outra atenção também. São sobreviventes e com muitos ensinamentos. Entendi muito o conceito de generosidade e de bondade. Eles têm valores de comunidade e família muito fortes. O movimento é de união, para que eles consigam se reerguer depois de tudo o que aconteceu, o que é muito triste", pontuou na sequência.

Lucas -- que já está no Brasil -- também explicou que, apesar da autorização, ele e sua equipe foram revistados constantemente durante a passagem pela Síria, além de encontrarem pessoas armadas em algumas regiões.

"Tem essa pressão. Não podemos sair de perto das pessoas que estão nos acompanhando porque não é seguro fazer isso", detalhou,