Jussara Calmon falou sobre sua carreira e relembrou pontos de sua vida
Redação Publicado em 04/10/2022, às 22h30
A atriz Jussara Calmon, ex-affair de Robert De Niro, prova que está com muito gás para poder trabalhar e atuar, aos 64 anos, em sua melhor idade, onde considera ter a mente e o corpo de uma menininha de 30 anos.
Jussara é sujeito e predicado da sua própria história. A arte sempre esteve nela, como se sangue fosse. Nos palcos da vida brilhou. Passou pelo teatro, cinema, circo, televisão. É considerada uma artista completa, que canta, dança, interpreta, conta histórias e escreve livros. O talento sempre se superando, assim como a sua vida difícil quando criança.
Jussara também ficou conhecida entre as crianças, quando interpretou uma severa diretora de colégio juvenil, na novela teen “Chiquititas”, exibida no SBT. sendo o oposto do personagem que ela interpretou na novela “Sonho Meu”, na Rede Globo, quando deu vida a uma carismática personagem que cuidava de um orfanato.
Após ter lançado no último mês de agosto o seu docudrama 'Jussara Calmon – Da Favela Para o Mundo', que conta a história da sua vida e carreira artística, com roteiro e direção de Sonia Barbosa, está rodando os festivais de cinema, não só no Brasil, como também no exterior. Sendo selecionado, já no primeiro festival que foi inscrito, em Londres.
O filme, que também será exibido no Festival Lift-Off Global Network Senssions 2022, em Londres, apresenta de forma dramática a reconstituição de fatos, utilizando-se de atores para mostrar como a atriz saiu de uma infância pobre e sofrida com pai ausente e alcoólatra, no Espírito Santo, para se tornar uma das maiores musas do cinema nacional.
Logo em seguida a artista lançou o videoclipe da música 'Já Hipnotizei', de composição de Willyam Menezes (willzy) e com direção de Sonia Barbosa, o qual está disponível no YouTube e crescendo a cada dia mais as visualizações.
Quem pensa que a atriz parou por aí está mega enganado, Jussara Calmon, acabou de filmar a Série 'Sobrevivendo no inferno', com roteiro e direção de Rayssa de Castro, onde mostra a triste realidade vivida nos cárceres femininos brasileiro.
"Minha personagem é a diretora do presídio, que tenta implantar projetos sociais para trazer novas alternativas às presidiárias, mas ela sempre esbarra nos planos da vice-diretora (Marly Mello). Uma mulher gananciosa que não mede esforços para subir de cargo", conta Jussara.
Questionada sobre o porque a ideia de fazer um documentário que conta a história de sua vida, Jussara diz: “Toda criança tem o direito de sonhar e de modificar sua realidade”, completa. E continuou: “Eu resolvi criar um docudrama porque acho minha história de vida forte, por tudo que eu passei e persisti para conseguir. Creio que, talvez, sirva de alerta, uma luz no fim do túnel, uma cura para as meninas que pensam que nunca vão conseguir realizar seus sonhos e acham que estão presas nas amarras da depressão e da ansiedade”, concluiu.
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