Dani Calabresa comentou sobre as pressões que sofreu para emagrecer no passado
Redação Publicado em 13/09/2022, às 10h20
Dani Calabresa também já foi alvo de julgamentos em relação ao seu corpo, lidando com a magreza durante boa parte de sua vida, além de receber críticas por perder alguns quilos que tinha a mais. À Quem, a humorista conta que sofreu pressão estética durante a adolescência por ser magra.
“Eu já sofri muito com essa pressão estética porque era muito magra na adolescência. Por isso, eu não era a gostosa, não tinha bunda, não tinha peito, não tinha nada… Eu ia para a escola de sutiã só porque queria usar a peça. Não tinha nada. Meu peito demorou muito para crescer, só quando eu tinha 21 anos“. Dani prosseguiu: "Eu chorava, achava que não era gostosa. Me chamavam de magrela. Passou um tempo, engordei".
“Daí era: ‘Nossa, você engordou! Não quer emagrecer’. Parecia que eu tinha aberto uma enquete para os internautas. A gente não pode deixar isso acontecer, tem que se unir, amar o que é real. Buscar a nossa própria versão, mas mantendo o que é saudável“. A artista ainda ressaltou a importância de mulheres com grande visibilidade, como Lady Gaga e Demi Lovato, falarem sobre o tema.
“A cobrança estética é mais um exemplo de como o mundo é injusto com as mulheres. É muito pior para as mulheres do que para os homens. É um bombardeio da mídia. Com as redes sociais, piorou. A gente fica se comparando o tempo todo. Todos têm peles perfeitas, dentes perfeitas… A gente tem que conseguir se amar e é tão difícil quando a gente fica se comparando com essas pessoas. Em primeiro lugar: perfeição não existe. Ela tem esses dente perfeitos porque colocou lentes, a barriga é reta porque já fez uma lipolad… Daí você se compara e pensa que só você é pançuda“.
A apresentadora também explicou que gostaria de ver mais corpos reais expostos em capas de revistas, novelas e filmes. “Seria mais fácil a gente se amar. Se eu visse desde criança que todo mundo tem barriga, varizes, celulite, ia ser mais fácil me amar. Nada contra quem faz um procedimento para realizar um sonho, mas não faça porque tem que seguir um padrão que colocam na sua cabeça“.
“Se for uma vontade sua, faça, mas não ter que fazer porque é bonita ser magra ou desse jeito. Não existe um jeito só, não tem um catálogo, não existe corpo certo e errado, ou feio e bonito. Somos diferentes. O bonito é ser a gente e ser real, uma mistura dos nossos pais”, acrescentou.