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Cristina Mortágua processa Revista Sexy e ganha R$ 100 mil de indenização

Modelo entrou na Justiça após ter seu ensaio nu reutilizado por editora

Cristina Mortágua processou a revista Sexy após ter ensaio nu publicado novamente  sem sua autorização - Foto: Reprodução/ Instagram@cristinamortaguaoficial e Divulgação
Cristina Mortágua processou a revista Sexy após ter ensaio nu publicado novamente  sem sua autorização - Foto: Reprodução/ Instagram@cristinamortaguaoficial e Divulgação

Redação Publicado em 11/11/2020, às 05h51

Considerada símbolo sexual na década de 90, Cristina Mortágua resolveu entrar na Justiça após ter as imagens de um de seus ensaios nu reutilizadas pela Sexy e agora deverá receber uma indenização de R$ 102 mil da Editora Rickdan LTDA, responsável pela publicação da revista.

De acordo com a coluna de Fábia de Oliveira, do jornal O Dia, a modelo descobriu que as fotos que fez pelada para uma edição que chegou às bancas em 1993 foram reutilizadas em 2003, sem sua autorização, e decidiu acionar a editora.

No processo, os advogados de Mortágua disseram que a republicação do nu artístico prejudicaram a artista, já que na época ela já não estavam mais vinculando sua imagem a trabalhos do tipo – ela apresentava o Charme da Bola, programa esportivo da TV Educativa do Rio.

Ainda segundo a publicação, a defesa da modelo disse que as imagens causaram a ela “uma série de aborrecimentos, danos morais e materiais”. A indenização inicial era de R$ 20 mil.

O juiz deu ganho de causa para Mortágua, mas não foi favorável para o pedido de “dano moral”:

“Verifica-se que apenas nove meses após a publicação (da edição não autorizada) a autora firmou novo contrato com a ré para posar novamente despida, o que leva este juízo a concluir que posar para tal tipo de publicação não acarreta o alegado abalo psicológico”, explicou o magistrado, referindo-se a um novo acordo entre a editora e Mortágua, em 2003, quando a modelo autorizou até a divulgação de suas fotos na internet.

O valor da indenização atualizado chega a R$ 102 mil. O juiz determinou a penhora do faturamento da editora para quitar a dívida.