Mãe da pequena Bella, de 1 e 6 meses, Débora Nascimento, de 34 anos, falou sobre a experiência da maternidade e contou que seu amor como mãe foi sendo construído aos poucos...
Redação Publicado em 11/11/2019, às 09h58
Mãe da pequena Bella, de 1 e 6 meses, Débora Nascimento, de 34 anos, falou sobre a experiência da maternidade e contou que seu amor como mãe foi sendo construído aos poucos.
Em entrevista à revista Quem, a atriz disse que “não vive em função da filha”, e que sempre teve plena consciência de que ela e a pequena – fruto do casamento com o ator José Loreto – são pessoas distintas.
“Ela faz parte da minha vida, mas não vivo em função apenas dela. Existe um período que a gente tem o boom de hormônios e que você e a neném são quase que uma pessoa só. Mas sempre tive consciência de que eu e ela somos pessoas distintas. Para começar, você não nasce amando aquele pedacinho de carne. Não vou ser hipócrita e leviana de falar que assim que ela saiu de mim, eu já estava amando. Não é tão fácil assim. É um processo que todas passamos. Você tem que olhar para aquela relação. Prestei muita atenção nos meus processos e nos delas. E aprendi algo essencial: nunca julgue uma mãe. Cada criança é uma criança, cada vivência daquela mulher é diferente e cada mãe é uma mãe”, garantiu.
À publicação, a atriz revelou ainda que divide a responsabilidade da educação de Bella com o pai, José Loreto, de quem se separou em fevereiro deste ano:
“A educação de uma criança tem que ser conversada entre a mãe e o pai, independentemente se eles estão em uma casa ou duas casas. Ela percebe muito isso. Então a gente tem muita simbiose em relação à educação dela”, explicou.
Referência para a pequena, Débora disse que pretende respeitar as vontades da filha, e que quer educa-la com a ideia de que ela pode ser como e quem quiser na maioridade:
“A base da educação é a referência. A Bella é filha de pais artistas e separados. Sou a referência dela. Ela tem que entender que eu corro atrás dos meus sonhos e desejos. Sempre vou dar todas as possibilidades que estiverem ao meu alcance para ela ser o que quiser, trabalhar com o que ela quiser, ter o corpo que ela quiser e amar quem ela quiser. Minha filha não tem furo na orelha. Acho fofinho, mas acho que tem que ser uma decisão dela, quando ela quiser, vai ser uma decisão dela. Ela vai entender as escolhas, a dor e que não foi obrigada a usar isso”, completou.