Esposa de Mateus, da dupla com Jorge, mostra fotos do parto da filha do casal - Foto: Reprodução/Instagram Marcella Barra, mulher do cantor sertanejo Mateus,
Redação Publicado em 02/11/2019, às 21h08
Marcella Barra, mulher do cantor sertanejo Mateus, falou em seu Instagram neste sábado (02/11) sobre o nascimento da filha do casal, chamada Flor.
Além de mostrar fotos do parto, ela publicou um texto emocionante sobre o assunto na legenda. “Minha vontade desta vez era experienciar um parto o mais natural possível, então não queria induzir, não queria analgesia, queria ficar livre para sentir as dores na posição que me fosse mais confortável, queria fazer no quarto, enfim, queria viver a experiência por completo”, disse ela no começo do relato.
“Eu tive crise de asma durante a gestação, então nem cogitei a ideia de fazer em casa. Sabia que me sentiria mais segura em ambiente hospitalar, mesmo sendo no quarto”, continuou.
Em seguida, ela detalhou como foi a rotina antes do parto. “Já no quarto, dancei, agachei, alonguei, andei, cantei. E nada das contrações dolorosas. Coloquei os óleos no difusor, enchi a banheira de água morna, preparei a banqueta, a bola e fiquei naquela torcida: vem dor, mas não vem não, vem dor, mas não vem tão forte”, riu.
“Perguntei pra médica se podia levar uma acupunturista e tentar induzir dessa forma, antes de tentar uma ocitocina sintética. Ela foi bem paciente comigo e topou tentar”, comentou. “Quando ela chegou, pediu para todos darem licença do quarto (tinha umas 7 pessoas). Antes de agulhar, me fez algumas orientações: ficar mais concentrada e chamar a dor sem medo. Imaginar um eixo de equilíbrio cabeça coração e útero. Foi aí que me entreguei, que comecei quase uma meditação. Ela estimulou alguns pontos de acupuntura e tudo isso durou cerca de 40 min. Assim que ela foi embora, começaram as contrações”, disse.
Na sequência, ela relatou o começo do parto. “Começando de 5 em 5 minutos e logo estava a cada 1 minuto e meio. Estava intenso demais e eu sabia que não ia aguentar por muito tempo. Não podia demorar. Não tinha trégua. Nos primeiros 30 minutos conseguia controlar minha mente, a respiração e concentrar na dor. Entender que o que estava sentindo era pra trazer minha filha ao mundo. Depois disso, perdi os sentidos, perdi a força, comecei a pedir anestesia, cesárea, comecei a pedir pra desistir. Não deixava fazer o toque. Já não entendia por que tinha escolhido passar por aquilo. E prometia pra mim que seria o último parto. No quarto, só a médica e meu marido. Mateus me ajudava dizendo para respirar fundo, para aguentar mais um pouco sem anestesia (ele sabia que era o que eu queria). Ele foi quase uma doula pra mim. Foi a força que eu já não achava mais em mim. Foi proteção e força”, finalizou.
COLUNISTAS