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Doente terminal em novela, Antônio Fagundes fala sobre a morte: “Morrer em cena seria maravilhoso!”

Intérprete de Alberto em Bom Sucesso, Antônio Fagundes refletiu sobre a morte e contou que lida bem com o envelhecimento e a finitude da vida...

Antônio Fagundes e Grazi Massafera nos bastidores de Bom Sucesso - Foto: TV Globo/ Ellen Soares
Antônio Fagundes e Grazi Massafera nos bastidores de Bom Sucesso - Foto: TV Globo/ Ellen Soares

Redação Publicado em 23/09/2019, às 10h14 - Atualizado às 10h39

Intérprete de Alberto em Bom Sucesso, Antônio Fagundes refletiu sobre a morte e contou que lida bem com o envelhecimento e a finitude da vida.

Aos 70 anos, o ator explicou que a maturidade e o conhecimento lhe trouxeram mais calma, e que acha importante “aproveitar os dias” sem pressa.

“Eu brinco que sempre tive nostalgia da velhice. É um momento bom da vida, quando você já adquiriu algum conhecimento e está mais calmo. Sei que não adianta ter pressa, meu futuro está diminuindo”, disse.

Ao jornal Extra, o veterano da TV falou sobre o personagem no folhetim – na história, ele é um doente terminal – e disse que é impossível prever o quanto tempo de vida resta para uma pessoa:

Antônio Fagundes está no ar atualmente como Alberto, na novela Bom Sucesso – Foto: TV Globo/ Reginaldo Teixeira

Sem problema para falar sobre o assunto, o ator contou que gostaria apenas de “não sentir dor” em seus últimos dias, e que gostaria de morrer dormindo ou em cena:

“Queria ter dignidade e conforto até o dia do meu fim. A pior coisa não é a morte em si. Ela chega, você encerra. Ruim é o sofrimento que te leva a ela. Morrer dormindo seria ótimo; morrer em cena, maravilhoso! O público ficaria assustado, é claro… Mas, como Moliére, eu entraria para a história”, revelou.

Ateu covarde, como ele mesmo se descreve, Antônio Fagundes disse ainda que não acredita em reencarnação, mas elogia a Bíblia:

“A Bíblia é fabulosa! Uma obra com três mil anos de existência… As pessoas, geralmente, só a encaram de maneira religiosa. É uma pena, porque deixam de enxergar o valor literário que tem. São histórias fantásticas, contadas de forma econômica e poética. Por isso, resiste tanto tempo. Eu já a li algumas vezes, não sei quantas ao certo. Tenho esse costume de ler a mesma obra várias vezes, e sempre é diferente. Você descobre nas entrelinhas o que ainda não tinha percebido”, completou.

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