Ingra Lyberato estreia nesta sexta-feira (27/07) em Segundo Sol – Foto: Raquel Cunha/ TV Globo Sucesso absoluto na década de 90, Ingra Lyberato conquistou a TV
Redação Publicado em 27/07/2018, às 09h36 - Atualizado às 11h08
Sucesso absoluto na década de 90, Ingra Lyberato conquistou a TV brasileira com suas personagens nas novelas Pantanal (1990) e A História de Ana Raio e Zé Trovão (1990), exibidas pela TV Manchete.
Sem saber lidar com a fama na época, a atriz acabou se distanciando da TV, e literalmente “virou as costas” para a profissão.
Passados quase 30 anos, Ingra falou sobre o período que passou longe da telinha, e contou que, com o tempo, “percebeu que poderia ter defendido melhor seu espaço”:
“Me dei conta de que, quando estava num momento de muita exposição, eu me retirava. Primeiro para criar cavalo, depois para ir a Porto Alegre (RS) constituir família… Com o tempo, comecei a pensar que eu poderia ter feito tudo isso e continuar honrando o meu espaço”, ponderou a atriz.
Em entrevista ao jornal Extra, Ingra fez um balanço de tudo o que aconteceu em sua vida na época, e disse que sua própria “arrogância” e o “medo de crescer” a afastaram da TV:
“Essa humildade [de se preservar e fugir dos holofotes] era, na verdade, arrogância. É desdenhar de uma história. A ficha começou a cair e eu escrevi o livro ‘O Medo do Sucesso’. Tirei as máscaras e resolvi contar as mentiras que propagava para mim mesma”, explicou.
Quase trinta anos depois de estourar na TV, Ingra retornará às novelas em Segundo Sol, em um papel que tem tudo para dar o que falar:
“Tive dificuldade de entender o que estava acontecendo, refazer contatos. Mas as coisas foram frutificando aos poucos e agora estou de volta à Globo. Há 30 anos, tento esconder o meu sotaque. É um trabalho natural dos atores tentar neutralizá-lo. Agora, estou podendo contribuir com a minha baianidade. Nunca mais eu preciso sair de cena. Esse é o meu dom”, comemorou.
Novo reforço de Segundo Sol, Ingra Lyberato retornará às novelas nesta sexta-feira (27/07) na pele de Fátima, mulher de Juarez (Tuca Andrada) e mãe de Narciso (Osmar Silveira) e Berta (Raíssa Xavier), todos traficantes de drogas:
“Ela é uma mulher com sentimento maternal forte, apesar de ter atividades diferentes das famílias comuns. Eles são bandidos por sobrevivência, foram pegos de surpresa na crise. Isso pode estar acontecendo com algumas pessoas hoje em dia. É um contraste vê-los tão unidos e exercendo esse tipo de atividade”, opinou.
Em um relato sincero e sem hipocrisia, a atriz contou à publicação que as drogas já fizeram parte de sua vida, e assumiu ter usado substancias ilícitas no passado:
“Experimentei maconha, que não gostei de cara, e cocaína, que eu fiquei experimentando por um tempo. Depois, pensei: ‘Gente, a pessoa que aparece com o efeito dessa droga não tem nada a ver comigo’. E não me pegou, estava só curiosa”, revelou.
Mãe de Guilherme, de 15 anos, Ingra contou que conversa sobre o assunto, e que “não tem a ilusão de controlar a vida do filho”:
“Falo sobre isso, mas não posso ser hipócrita de achar que ele nunca vai querer provar nada. É preciso ser dito que coisas podem acontecer no caminho. Mas não tenho a ilusão de que vou controlar a vida do meu filho nem suas experiências. Ninguém controlou as minhas.
Escolhida para a trama de João Emanuel Carneiro após um teste de elenco, Ingra encara o trabalho com grande responsabilidade:
“Estou realmente muito tocada com esse trabalho. Fui bem recebida por toda a equipe e é uma história que fala sobre a minha terra. Há anos não encaro teste como avaliação de capacidade, mas de adequação ao papel. Eu procurei muito as pessoas da minha época e encontrei uma nova geração produzindo. Tive que me apresentar para todo mundo novamente. Feito isso, resolvi confiar no universo e algumas oportunidades começaram a aparecer”, completou.
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