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Ellen Rocche relembra assédio e fala sobre sua sensualidade: “Tentava renegar, mas aprendi a usar a meu favor”

Ellen Rocche como Suzy, sua personagem em O Outro Lado do Paraíso - Foto: Reprodução/ Instagram Aos 38 anos, Ellen Rocche está fazendo muita gente se divertir

Ellen Rocche como Suzy, sua personagem em O Outro Lado do Paraíso - Foto: Reprodução/ Instagram
Ellen Rocche como Suzy, sua personagem em O Outro Lado do Paraíso - Foto: Reprodução/ Instagram

Redação Publicado em 15/04/2018, às 12h24 - Atualizado às 12h32

Aos 38 anos, Ellen Rocche está fazendo muita gente se divertir com as tiradas cômicas – e muitas vezes sensuais – da enfermeira Suzy, sua personagem na novela O Outro Lado do Paraíso.

Um dos destaques da trama de Walcyr Carrasco, a atriz contou que a sensualidade aflorada faz parte de um processo de aceitação.

Ao falara sobre o assunto, Ellen explicou que nem sempre foi assim, e que até tentou “bloquear sua sensualidade”, mas que aprendeu a usar isso a seu favor:

“Eu renegava a sensualidade, queria ser diferente, mas, quanto mais bloqueava, mais ficava latente em mim. Aprendi a usar isso a meu favor! Existe um estereótipo, é verdade. Mas dou graças a Deus, porque o dia em que eu não fizer a bonitona, a gostosona, vou falar: ‘Poxa, passou minha fase’. Não vou gostar muito (rs)!”, explicou.

Ao jornal Extra deste domingo (15/04), a atriz contou que costumava ficar “feia de propósito” para os trabalhos, até que recebeu o conselho de um grande ator:

Ellen Rocche como Suzy, sua personagem em O Outro Lado do Paraíso – Foto: Reprodução/ Instagram

“Antigamente, eu ficava me enfeando para os trabalhos, mas ouvi de um grande ator: ‘Mais para frente, você vai se arrepender disso, porque as coisas passam e tudo tem seu tempo. Aproveita seu talento e agarra as oportunidades’. Assim eu fiz!”, contou.

À publicação, Ellen também falou sobre assédio, e explicou que crescer na Cohab em Itapevi, em São Paulo, a ajudou a saber se defender:

“Quando andava de ônibus e metrô eu sofri [assédio]. Sempre fui doce, meiga, mas, quando era encoxada, encarava até a pessoa sair. Não me sentia acuada. Cresci na Cohab, em Itapevi. A vida me ensinou a me defender”, relembrou.

O momento de virada, segundo Ellen, aconteceu quando ela reuniu os excluídos e os incentivou a ir à luta:

“Na escola, eu era a lourinha que tomava surra das outras meninas. Até que peguei os excluídos, humilhados e chamei para a defesa. Só nunca fiz barraco. É muito triste pensar que, nós, mulheres, somos vistas como sexo frágil. Não saio por aí levantando bandeira feminista. Sou a favor do ser humano. Mas é arrasador ver tantas de nós acuadas só pela condição de sermos mulheres”, pontuou.

Ainda ao jornal, a artista relembrou a resposta que deu a um homem que tentou assediá-la na rua:

“Existiu um episódio, sim, e eu falei em alto e bom som quando um cara me disse: ‘Ah, se eu tivesse dinheiro…’. Devolvi na hora: ‘Se você tivesse dinheiro, não ia mudar nada’”, contou.

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