Luana Piovani fala sobre assédio verbal e divide opiniões na web - Foto: Reprodução/ YouTube Luana Piovani voltou a gerar polêmica durante a apresentação do
Redação Publicado em 26/02/2018, às 14h59 - Atualizado às 17h15
Luana Piovani voltou a gerar polêmica durante a apresentação do Luana Sem Freio, seu programa para o YouTube.
Durante uma transmissão ao vivo, na manhã desta segunda-feira (26/02), a atriz comentou uma matéria publicada pelo jornal O Globo nesta segunda-feira (26/02), escrita pela jornalista Marina Caruso, sobre uma policial militar chamada Flávia Louzada, na qual ela descreve as mudanças que a profissão (diante das condições de trabalho) provocaram em sua vida.
Em um determinado momento do vídeo, Luana começou a falar sobre o assédio verbal nas ruas, e seu posicionamento gerou burburinho nas redes sociais.
“Eu acho errado um homem chamar uma mulher de gostosa? Podem me linchar. Não acho. Escuta quem quer. Você pode fazer psiu para mim, que não vou olhar nunca. Não me sinto ofendida”, declarou.
No registro, a atriz condenou o assédio verbal quando vindo de um policial, uma autoridade:
“Uma amiga minha, que está aqui em casa, me contou, que há dois dias, estava andando na rua, foi comprar um negócio na rua, passou por dois policiais e viu uma moça bonita passando por eles. O policial virou para ela e disse: ‘Sua gostosa’. Um policial não pode ter essa atitude. Ele é uma autoridade”, opinou.
“Assim como os políticos, ele é uma pessoa que resolveu, por escolha, representar a sociedade. Ele tem obrigação de ter uma conduta muito mais digna do que o cidadão já tem que ter”, continuou.
No vídeo, à partir do minuto 16, Luana conta que não sente segurança na polícia do Rio de Janeiro, e criticou a falta de preparo dado pelo Estado aos policiais:
“Mais uma vez eu vou dizer. Todas as vezes que eu precisei da Polícia Militar dei com os burros n’água. Tive que lidar com pessoas que não sabiam usar o português. Meu deus do céu, que tristeza que é ligar para o 190 no Brasil”, disse.
“Falando como alguém que já foi muito frustrada precisando da polícia; como é que você tem coragem para sair de casa, ter dignidade para fazer esse trabalho, ter tranquilidade para voltar… numa cidade onde o policial é tratado dessa maneira? Não tem o 13º salário, o colete está vencido, a arma é velha. Não tem treinamento suficiente. Os amigos são assassinados todos os dias. Ninguém respeita…”, questionou.
Acompanhe no vídeo abaixo: