Juliana Alves falou sobre racismo em entrevista para a GOL Linhas Aereas Inteligentes - Foto: Daniel Aratangy – Revista Gol Linhas Aéreas Inteligentes Juliana
Redação Publicado em 03/02/2017, às 18h26
Juliana Alves falou um pouco sobre sua batalha contra o preconceito e o racismo, em entrevista à revista GOL Linhas Aéreas Inteligentes de fevereiro.
No ar como personagem Dora, no folhetim Sol Nascente, a atriz de 34 anos falou sobre as conquistas dos negros na TV e elegeu as atrizes que serviram de referência para sua carreira.
“É muito importante que o negro se veja na TV, no teatro, no cinema. Eu tive algumas referências, como [as atrizes] Zezé Motta e Taís Araújo. Mas não havia bonecas negras na minha infância”, contou.
“A criança não nasce racista, ela reproduz o que vê. Minha família sempre teve autoestima bem cuidada. Mas vivi situações em que, mesmo sem entender o que se passava, me sentia inadequada por uma questão visual”, continuou.
Segundo a atriz, a luta insistente para acabar com o preconceito e outras causas sociais ficou ainda mais abrangente com a fama:
“Acredito que o artista é um ser crítico. Não gosto de ser omissa em nenhuma situação. Antes mesmo de me tornar conhecida já participava de movimentos sociais, tinha interesse em fazer com que o meu grupo fosse representado. Então por que é que quando as pessoas estão atentas ao que falo eu não deveria me manifestar?”, completou.
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