Jéssica Ellen viverá uma escrava na minissérie Filhos da Pátria - Foto: Reprodução/ Instagram Escalada para a minissérie Filhos da Pátria, que tem estreia
Redação Publicado em 30/11/2016, às 12h01
Escalada para a minissérie Filhos da Pátria, que tem estreia prevista para o segundo semestre de 2017, a atriz Jéssica Ellen precisou deixar a depilação de lado.
As axilas peludas fazem parte do figurino de sua personagem, a escrava Lucélia, e chamaram a atenção assim que a atriz começou a compartilhar fotos em sua página no Instagram.
Bem à vontade com a mudança, a atriz contou ao jornal Extra que estranhou no começo, mas que agora trata o assunto da forma mais natural possível:
“As pessoas acabam dando importância a coisas muito pequenas. Como disse, pelos são coisas naturais. No Instagram, houve um rebuliço”, disse.
À publicação, Jéssica Ellen disse que já se acostumou com a falta de depilação:
“Foi estranho no começo. A gente cresce repetindo padrões de beleza sem nem saber porquê. Hoje em dia trato de forma natural, minha família também. O trabalho do ator e da atriz é se entregar, então esse é o meu processo. Tem gente que não escolhe essa forma e tudo bem, acho que a gente tem que respeitar. Eu fiquei de boa”, completou.
Assim que Jéssica postou fotos em que aparece com as axilas peludas, alguns de seus seguidores estranharam e houve até que criticou a escolha. A atriz resolveu falar sobre o assunto, e mostrou que está bastante segura sobre suas escolhas:
“Como eu disse antes, sou uma mulher Livre. Livre ao ponto de, logo após que terminar esse trabalho, escolher tirar novamente meus pelos. Li alguns comentários e achei ótimo as colocações e estranhamentos de alguns. Uma das coisas que mais me encanta nas redes sociais é a possibilidade do diálogo, ainda que haja divergências, o diálogo acontece!”, escreveu.
“Não sei se vocês sabem, mas em 1822 não existia depilação… Homens e mulheres cultivavam seus pelos em todas as partes do corpo que eles brotavam… porque pelos são naturais. Hoje, muitas coisas mudaram, existem homens que se depilam e mulheres que mantém seus pelos e tá tudo certo! Vivemos numa democracia né?”, continuou.
“Enfim, só pra dizer que deixei meus pelos crescerem para ver como era, já que estou fazendo um trabalho que se passa em 1822… Acho sempre válido questionarmos padrões que a gente segue desde ‘sempre’ e a partir da reflexão, fazemos uma escolha. A gente pode discordar e continuar se amando, tá?”, completou.
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