Xororó sai em defesa dos rodeios: “Quem fala não conhece a fundo o negócio”

O sertanejo Xororó defendeu a continuidade dos rodeios durante o lançamento do DVD Clássico, projeto lançado na última sexta-feira (11/11) em parceria com Chitãozinho e a dupla Bruno & Marrone.

O novo disco, segundo explicou o sertanejo ao jornal Extra desta quarta-feira (16/11), é uma experiência semelhante ao Amigos, projeto que uniu Chitãozinho, Xororó, Zezé Di Camargo, Luciano e Leandro e Leonardo, na década de 90.

“É uma renovação. Essa experiência é parecida com a que tivemos com “Amigos” (união de Chitãozinho, Xororó, Zezé Di Camargo, Luciano, Leandro e Leonardo, em 1995). Vamos nos apresentar nos maiores rodeios do país”, disse o cantor.

À publicação, Xororó também falou sobre rodeios, e defendeu os organizadores. Segundo ele, não faz sentido parar com os rodeios, e as críticas recentes à modalidade são feitas por quem não conhece a fundo o negócio.

Xororó defende a continuidade dos rodeios – Foto: Divulgação/ Rafael Cusato

Durante o lançamento do DVD do “quarteto”, Bruno também aproveitou para criticar os cantores que dizem ser sertanejos:

“Tem gente dizendo que faz sertanejo, mas não faz. É muita besteirada. Até funk tem junto! E eles lotam aonde vão!”, disse. Xororó emendou: “Em todo estilo tem. Há aproveitadores que só se preocupam em capitalizar”, completou.

Polêmica da vaquejada

No início de outubro, o Tribunal Superior Federal entendeu que a Vaquejada deveria ser suspensa por causar sofrimento aos animais, e deu início a uma briga entre organizadores e associações de defesa aos animais.

Segundo a ABVAQ (Associação Brasileira das Vaquejadas), a proibição acabará com 4.000 vaquejadas que acontecem no país todos os anos, e deixa sem trabalho milhares e milhares de peões, criadores, tratadores e comerciantes que vivem da prática.

O esporte segue sendo discutido. Menos de um mês após a proibição do STF, o Senado tornou a prática patrimônio e manifestação cultural. Os defensores da vaquejada dizem que atualmente há normas rígidas para o esporte; como o uso de colchões na areia, protetores de caldas e corridas limitadas. A Procuradoria-Geral da República, que é contra a prática, alega que é um tratamento cruel e desumano aos animais.