Regina Duarte apoia o fim do MinC - Foto: Globo/ João Cotta Muitos artistas usaram suas páginas nas redes sociais para criticar o fim do Ministério da Cultura.
Redação Publicado em 19/05/2016, às 16h36 - Atualizado às 16h54
Muitos artistas usaram suas páginas nas redes sociais para criticar o fim do Ministério da Cultura. Na contra mão da classe está Regina Duarte, atriz veterana que resolveu se manifestar após a publicação de um artigo no jornal Folha de São Paulo desta quinta-feira (19/5). No título do texto, Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc SP, afirma que “sem pasta própria, Cultura vai permanecer em coma”.
Em seu Instagram, Regina rebateu a necessidade de um “ministério em coma” e disse que é “autoengano de achar que a Cultura pode se safar do desconserto geral que nos abateu”.
“Se o país está ‘em coma’, não entendo a insistência no autoengano de achar que a Cultura pode se safar, sadia, do desconserto geral que nos abateu. Na teoria (linda!) a prática é outra (dolorida). Sou a favor da ideia de manter a Cultura internada no ‘Hospital’ da Educação. Depois da possibilidade de ‘alta’, vamos ver o que pode ser melhor pra ela e pra todos nós, brasileiros”, escreveu a atriz.
O post rapidamente ganhou o apoio de seus seguidores, que comentaram apoiando a crítica da atriz. Em pouco tempo, centenas de pessoas visitaram o perfil dela. Através da mesma rede social, a atriz declarou apoio ao governo de Temer. Uma das mudanças do novo presidente, foi vincular a pasta do Ministério da Cultura à pasta do Ministério da Educação (MEC).
Em uma entrevista recente que deu para um canal de televisão em Portugal, Regina Duarte falou sobre o impeachment de Dilma, e demonstrou desgosto com os rumos políticos do país:
“Havia tanta esperança nesse governo, e ele frustrou um país, de uma forma muito agressiva, violenta. É triste. Acredito ser extremamente importante o país passar por essa dor, passar por esse momento de dificuldade para cada cidadão aprender a cidadania, aprender que um bom governo não cai do céu, um bom governo precisa ser conquistado, da parceria da população. É isso que o brasileiro hoje está aprendendo, aprendendo a participar da vida política e econômica do país”, disse ela.
A entrevista foi dada antes da resolução do impeachment de Dilma.
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