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Emilio Dantas comenta seu sucesso em Além do Tempo e musical sobre Cazuza

Emilio Dantas na revista "Mensch" - Foto: Revista Mensch/Sergio Santoian Emilo Dantas se despediu recentemente de Pedro na novela Além do Tempo, personagem que

Emilio Dantas na revista “Mensch” - Foto: Revista Mensch/Sergio Santoian
Emilio Dantas na revista “Mensch” - Foto: Revista Mensch/Sergio Santoian

Redação Publicado em 29/01/2016, às 19h00 - Atualizado às 19h11

Emilo Dantas se despediu recentemente de Pedro na novela Além do Tempo, personagem que lhe deu bastante visibilidade na TV. Antes disso, ele também havia feito sucesso no musical Cazuza que ficou em cartaz por dois anos. Em entrevista para a revista Mensch, publicada nesta sexta-feira (29), o ator comentou a repercussão de seus recentes trabalhos.

Ele conquistou o público em seu primeiro trabalho na TV Globo na pele de um vilão: “Eu não esperava por isso, como na verdade eu nunca espero. Acho que o sucesso é consequência de um trabalho bem feito, sem desviar suas atenções para qualquer tipo de egotrip. Mas foi uma surpresa muito grata”.

Já em relação ao recente trabalho no teatro, ele contou: “Cazuza foi um divisor na minha carreira porque foi a realização de um dos meus objetivos como ator, que era fazer um papel biográfico. Sempre quis fazer um vilão e um papel biográfico, e calhou de fazer os dois quase simultaneamente. A experiência de ter a música e a atuação é a melhor possível. Ali eu juntei as minhas duas paixões maiores, né? A gente ficou dois anos em cartaz, foram 365 apresentações, rodamos o país duas vezes. E poder ver a resposta tanto do público que curte teatro, tanto da plateia que é mais da vibe de shows. Fez toda diferença experimentar esses lugares. Inclusive com as apresentações que fizemos em praça pública. Em São Paulo, por exemplo, fizemos para uma plateia de 40 mil pessoas! É uma plateia que você não vai ver no teatro e, muitas vezes, nem num show. Foi algo completamente inédito”.

Além disso, Emilio contou como Oswaldo Montenegro o influenciou a seguir a carreira de ator: “Ele foi quem me fez atuar pela primeira vez. Eu fui fazer um teste como cantor, mas acabou que ele me pediu pra ler um personagem e eu entrei nessa de atuar, um caminho artístico que começou a me dar um retorno financeiro melhor do que a música na época e pelo qual eu me apaixonei. E até hoje não sei decidir do que gosto mais, se é da música ou da atuação (risos). Mas o Oswaldo foi fundamental”.

Para quem já está com saudade de vê-lo atuar, o ator já adianta sobre seus novos trabalhos: “O filme Em Nome da Lei, do Sérgio Rezende, que está para sair em abril. Tem Os Saltimbancos, filme que começo a gravar agora em fevereiro. E talvez um projeto musical também”.