Nando Reis na revista "Sexy" - Foto: Marcus Steinmeyer / Divulgação Nando Reis relembrou alguns momentos ao lado da amiga Cássia Eller, que morreu em 2001, e
Redação Publicado em 22/01/2016, às 18h56 - Atualizado às 18h59
Nando Reis relembrou alguns momentos ao lado da amiga Cássia Eller, que morreu em 2001, e revelou um projeto relacionado à cantora em entrevista para a última edição da revista Sexy.
“Tenho um desejo muito grande de lançar uma espécie de livro com as cartas que escrevi para Cássia Eller, que aliás estão na música All Star, com a transcrição de uma conversa em uma noite que estava apresentando a música pra ela, com um texto meu tratando das canções todas que ela gravou de minha autoria; enfim, é uma coisa que poderia lançar pelo Relicário. Tenho uma mala grande com umas 70 fitas cassetes com material”, revelou o músico.
Ele ainda contou como foi o início da amizade com a cantora: “Eu conheci a Cássia em 97, de me aproximar e ficarmos amigos. Eu estava no Rio e ia gravar algumas coisas, os Titãs iam entrar em estúdio, eu estava com bastante tempo ocioso, e a conheci através de amigos. Nós nos identificamos, nos aproximamos, gostamos muito um do outro e aí veio o convite para produzir o disco dela. Por isso, a gente se encontrava muito, eu ia muito à casa dela em Laranjeiras, e passávamos noites conversando e tocando violão. Eu queria muito saber quem era ela, o que ela tinha para falar. E eu ia à casa dela de táxi, então eu falava ‘me leva ali’. Um dia, quis mandar uma carta para ela e descobri que não sabia seu endereço formal. Aí liguei e pedi o endereço, e ela começou a rir.”
O artista também contou como é a sua relação com a fama: “A forma como a maioria das pessoas se aproxima é muito carinhosa, mas há limites. As pessoas têm essa ideia de que, se você é alguém conhecido, a recíproca é verdadeira, mas não é. A pessoa sabe muito mais de mim, e faz uma diferença na forma como ela se apropria disso. Gosto do reconhecimento e gosto de lidar com isso, mas tem outras coisas ruins. Felizmente, meu alcance como artista é mediano, sou popular, mas não tem paparazzi na minha porta, não sou Roberto Carlos. Ele é o Rei, e eu sou o Reis”.
Além disso, Nando filosofou sobre o amor: “É a coisa mais importante que tem, é o que move o mundo. A relação do amor extrapola a relação de casamento, não tem nada a ver com isso. É uma relação amorosa com a vida, com tudo”.
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