Dirigindo seu primeiro documentário, Bárbara Paz já pode ser considerada uma autora premiada. Seu longa levou um prêmio no Festival de Veneza.
Redação Publicado em 06/09/2019, às 15h15 - Atualizado às 15h26
Dirigindo seu primeiro documentário, Bárbara Paz já pode ser considerada uma autora premiada. Seu longa Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou levou um prêmio no prestigiado Festival de Veneza.
O trabalho ganhou o Prêmio da Crítica Independente no 76º edição do Festival, um dos mais antigos do mundo. No filme, ela mostra a luta de seu marido, o cineasta indicado ao Oscar Hector Babenco, contra um câncer que acabou por vitimá-lo em 2016. Eles eram casados desde 2010.
O documentário teve a produção da própria Bárbara, ao lado de Myra Babenco e os irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane.
Ao falar da justificativa da escolha do júri ao premiar o seu trabalho, Bárbara foi sincera: “O cinema está filmando a memória, porque o cinema está contando a história daqueles que vivem, daqueles que viveram, porque o cinema está comemorando o amor, porque o cinema é amor”, afirmou. “Eles (o júri) entenderam tudo isso e estou muito emocionada. O cinema é amor”, comemorou.
Durante a passagem da atriz e diretora pelo tapete vermelho do Festival, ela aproveitou para fazer um protesto: levou um papel onde era possível ler a frase “Eu sou Amazônia”, usado para chamar atenção para a causa ambiental que se tornou viral nos últimos meses, e que diz respeito à política do atual governo para o desmatamento e as queimadas na região amazônica.
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