Márcia Machado disse ter sido vítima de violência doméstica por muitos anos
Redação Publicado em 08/04/2020, às 05h44
Mãe de Gizelly Bicalho, que continua na briga pelo prêmio de R$ 1,5 milhão do BBB 20, Márcia Machado revelou ter sido vítima de violência doméstica por anos.
Em entrevista ao jornal Extra, ela contou que sofria agressões físicas e verbais do marido, Osmar Abreu, hoje já falecido, e que a apanhou até durante a gravidez da advogada criminalista.
“Eu tenho vergonha de falar sobre isso. Para mim, é uma humilhação. Mas eu apanhei durante muitos anos do pai dela. Apesar de ser um bom homem e um bom pai, ele era violento comigo dentro de casa. Ele me agredia com palavras e fisicamente, e a Gizelly acompanhou tudo isso desde criança. Inclusive, enquanto eu estava grávida dela, ele já me batia. Mas nela, ele nunca encostou as mãos, era um bom pai e carinhoso”, disse ela.
À públicação, Márcia revelou que Gizelly tinha 7 anos quando perdeu o pai, e que ela viu Osmar agredí-la muitas vezes. Por este motivo, segundo ela, a filha teria ficado chateada e discutido com Babu após o Jogo da Discórdia da última segunda-feira (06/04).
“O Babu mexeu em uma ferida nela que ainda está aberta. O pai dela era machista, daqueles que falavam ‘quem manda aqui sou eu’, essas coisas. E ela tem pavor de homens que falam em violência. Acredito que tenha escolhido essa profissão justamente por isso e é tão engajada na causa das mulheres”, declarou.
No início da semana, durante o Jogo da Discórdia, Gizelly revelou ter ficado chateada quando o ator ameaçou “dar uns cascudos em Daniel”. “Daria dois cascudos em Daniel, se estivesse fora da casa”, disse Babu, na ocasião.
“Eu ouvi uma frase aqui que me doeu muito. Estava o Prior e o Babu conversando na cozinha, e o Babu disse que, se fosse lá fora, daria dois cascudos no Dani. Essa fala me doeu muito. Por mais que tenham outros momentos na casa com outras pessoas, essa é uma coisa que eu não aceito”, expôs a advogada. Babu, então se desculpou:
“Eu falei que se eu tivesse 20 anos menos, eu ia tretar com ele feio. Eu sempre me coloquei na posição de que eu queria me libertar da minha masculinidade tóxica. Isso é realmente uma coisa feia. O Daniel vivia provocando a gente em um nível que a gente falava: ‘Meu Deus do céu... Graças a Deus que hoje eu sou um homem maduro, e consigo ter o controle das minhas emoções. Era um cara que não respeitava o coletivo’”, disse.
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