Andréia Sadi é mãe dos gêmeos, João e Pedro, de seu casamento com André
Redação Publicado em 26/10/2021, às 09h48
Andréia Sadi relembrou do seu primeiro encontro com o marido, André Rizek, e contou como disse a ele que "ele seria o pai de seus filhos", além de afirmar que o jornalista é "o homem de sua vida".
Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, a jornalista, que está junto com Rizek desde 2019, detalhou sua primeira impressão do marido: "Achava o André metido, mas era só timidez. E tive um delay de anos para entender isso. Até porque, quando nos conhecemos, foi apenas profissionalmente. Depois de quase três anos entendi que estava errada."
Ela prosseguiu: "Ele vai amar ler que eu admiti isso. Vi que era apenas timidez. Eu sempre achei meio bobo e morria de vergonha de fazer declaração pública de amor. Mas André mudou isso em mim. A família linda que a gente fez me emociona todos os dias. Pior que eu dei furo de tudo isso para ele no dia em que saímos pela primeira vez e eu disse que ele seria o pai dos meus filhos. Eu sabia e sempre digo a ele: o pai dos meus filhos também é o homem da minha vida."
Mãe dos gêmeos João e Pedro, Andréia comentou sobre maternidade, contando sobre suas dores e seus bons momentos: "Durante a gravidez, ninguém fala como vai ser incrível a transformação da mulher quando os bebês nascerem, só me contaram o lado ruim. Claro que tem perrengue, dor, privação de sono, cansaço, mas, como ninguém me contou o lado bom, sofri muito por antecipação a partir de experiências alheias. Cada experiência é única, e fui aprendendo cada vez mais sobre isso conforme a maternidade foi avançando nos primeiros meses."
"Algumas mulheres sofrem mais na amamentação, outras, no parto, outras, com a privação de sono. E por aí vai. Eu tenho horror quando querem impor e julgar o que é melhor para o outro, para diferentes famílias e realidades. Deixei de seguir muito conteúdo nas redes porque vendem dicas como se fossem um manual. Se você não faz daquela forma por qualquer motivo - seja porque não consegue, não quer, não tem condições físicas, mentais ou financeiras - se sente a última das mulheres, das mães. Não dá, gente. O Brasil é um país muito desigual, injusto", lamentou.
A jornalista completou: "A realidade em muitos lugares é de sobrevivência. Como exigir algo a mais para uma mãe cuja cidadania é baseada em buscar a sobrevivência? Cruel demais. Vamos discutir políticas públicas para mães? Urgente. Topo, apoio, sou a primeira da fila. Ditar como cada um deve fazer e viver sua realidade é tóxico e gera mais sofrimento e frustração. Vamos julgar menos e abraçar mais umas às outras, apoiar as decisões de cada uma e dar a mão e conselhos quando forem solicitados. Eu digo que orientação eu sigo a de médicos e a da ciência. O resto cada um sabe de si. Como diz Gil, “quem sabe de mim sou eu (e o pediatra) e aquele abraço."
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