Filha de Hilda Rebello havia confirmado que ela ficou deprimida após morte de Jorge Fernando

Hilda Rebello, atriz e mãe do diretor Jorge Fernando, morreu na manhã deste domingo (29/12) em um hospital no Rio de Janeiro. Parentes, amigos e internautas tem lamentado o falecimento nas redes sociais.

No entanto, quem mais sabia da situação de saúde de Hilda após a morte de Jorge era sua filha, Maria Rebello. Em entrevista recente para a Revista Quem, ela falou sobre a tristeza que a matriarca da família sentiu nos últimos meses.

“Ela ficou muito triste, acabou abaixando a imunidade e pegou uma infecção. Ela está na unidade intensiva, está lúcida, mas bem fraquinha. Só que mamãe é tão forte que temos esperança de reverter o quadro. Estamos rezando para ser o melhor para ela”, disse a atriz na ocasião.

Pouco tempo depois da morte de Jorge, Hilda ainda sofreu com outro falecimento: a de Pedro Paulo, o Pepê, em novembro. O camareiro, fiel amigo do diretor, tinha 68 anos e travava uma luta contra o câncer de pulmão, que foi descoberto em maio. No entanto, o estágio avançado da doença não permitiu sua recuperação. Ele e Jorge trabalharam juntos durante 20 anos.

“Ela ficou ainda mais triste com a morte do Pepê. Ele ia almoçar todo dia com a minha mãe, era como se fosse um filho para ela e um irmão para mim. Foram duas perdas seguidas e muito significativas. Esse ano está difícil. Mas nossa família é muito unida. O Jorge era a luz da vida dela”, contou.

Hilda Rebello começou sua carreira artística de forma tardia: com o apoio do filho, tornou-se atriz aos 64 anos, profissionalizando-se com 70 anos. Sua estreia aconteceu em 1989, com pequenas pontas na Rede Globo, única emissora na qual trabalhou durante sua vida. Ela conseguiu um papel fixo no ano seguinte, na minissérie Boca do Lixo.

No cinema, Hilda fez algumas pequenas participações, mas seu maior papel – e até hoje, o mais lembrado – nessa área foi em Menino Maluquinho: O Filme, onde fez a avó do personagem principal.

Jorge Fernando morreu aos 64 anos, no Rio de Janeiro, após uma parada cardíaca em decorrência de uma dissecção de aorta completa.