Rafa Brites diz ter adquirido corcunda por medo de parecer metida: “Me acompanha desde os 12 anos”

Rafa Brites diz que lida com problemas de coluna desde os 12 anos - Foto: Reprodução/ Instagram Rafa Brites usou sua página no Instagram, nesta quarta-feira

Redação Publicado em 24/05/2017, às 17h45

Rafa Brites diz que lida com problemas de coluna desde os 12 anos - Foto: Reprodução/ Instagram

Rafa Brites usou sua página no Instagram, nesta quarta-feira (24/05), para dizer que sofre de problemas na coluna desde os 12 anos.

Na rede social, a apresentadora contou que adquiriu uma corcunda por medo de “parecer metida”, e que o problema, segundo descobriu recentemente, é emocional.

“Tenho trabalhado minha coluna desde os 12 anos de idade, a tal da sifose, famosa corcunda, me acompanha por anos a fio. Já fiz de tudo: exercícios, RPG, Holfing, fisio, yoga etc e nada. Até que esses dias minha irmã matou a charada. Essa corcunda é de dentro pra fora”, começou Rafa.

“É uma maneira de defesa por meio da postura, contra o que para mim é um dos piores defeitos que alguém pode ter: a arrogância. Morro de medo de parecer metida, nariz empinado, e a profissão que eu entrei me fez redobrar esse cuidado. A melhor forma para isso que meu corpo achou foi curvar-se”, explicou.

A apresentadora continuou o “textão” dizendo que luta diariamente contra o ego e a vaidade:

“Ultimamente tenho sido abordada por aí, mulheres nas ruas pedindo abraço, fotos, pessoas que eu admiro elogiando meu trabalho, meus textos… É muito difícil lidar com a vaidade. As redes sociais a alimentam diariamente. Ler a cada minuto alguém te chamando de linda, de foda, de quero ser você quando crescer pode ser uma armadilha e tanto”, disse.

“Chega um ponto que fica fácil de acreditar ser alguém especial. Óbvio que somos todos especiais, mas às vezes por um lapso podemos sentir-nos mais especiais que alguém. Isso é um desastre. Ou o caso contrário, não ser popular nas redes. Se a foto não for curtida, ou seu número de seguidores não subir, ah sou um fracasso. Hoje muitos jovens entram em depressão por isso. Vivo nessa vigilância”, confessou.

Para a apresentadora, que acaba de dar à luz Rocco, fruto seu relacionamento com o jornalista Felipe Andreoli, a família a ajuda a manter sempre os pés no chão:

“A família é o lugar ideal para ela [vigilância], te puxa pro chão. E mesmo assim em alguns casos a própria família passa a agir diferente. O George Harrison contou que certa vez estava na casa de uma tia e o chá dele caiu na mesa. Nessa hora pularam cinco pessoas para seca-lo, então ele se perguntou: ‘se eu não fosse um Beatle quem viria correndo?’. Isso em qualquer profissão ou circunstância que a pessoa se destaque”, continuou.

“Toda a família tem aquele tio que enriqueceu mais que os outros, a prima que tem o melhor corpo, o sobrinho que virou jogador de futebol. A pergunta é, como quem recebe muito catalisa todo esse mimo? E quem recebe pouco alavanca essa autoestima? Queria poder responder isso aqui pra vocês. Mas ainda não descobri esse termômetro. Entender que não preciso virar um caramujo para mostrar humildade, nem um pavão para tornar-me notável. Enquanto isso vale ouvir: arruma essa postura menina!”, completou.

Tenho trabalhado minha coluna desde os 12 anos de idade, a tal da cifose, famosa corcunda, me acompanha por anos a fio. Já fiz de tudo: exercícios, RPG, Rolfing, fisio, yoga etc e nada. Até que esse dias minha irma matou a charada. Essa corcunda é de dentro pra fora. É uma maneira de defesa por meio da postura, contra o que para mim é um dos piores defeitos que alguem pode ter: a arrogância. Morro de medo de parecer metida, nariz empinado, e a profissão que eu entrei me fez redobrar esse cuidado. A melhor forma para isso que meu corpo achou foi curvar-se. Ultimamente tenho sido abordada por aí, mulheres nas ruas pedindo abraço, fotos, pessoas que eu admiro elogiando meu trabalho, meus textos… É muito difícil lidar com a vaidade. As redes sociais a alimentam diariamente. Ler a cada minuto alguém te chamando de linda, de foda, de quero ser você quando crescer pode ser uma armadilha e tanto. Chega um ponto que fica fácil de acreditar ser alguém especial. Óbvio que somos todos especiais, mas as vezes por um lapso podemos sentir-nos mais especiais que alguem. Isso é um desastre. Ou o caso contrário,não ser popular nas redes. Se a foto não for curtida, ou seu numero de seguidores não subir, ah sou um fracasso. Hoje muitos jovens entram em depressão por isso. Vivo nessa vigilância. A família é o lugar ideal para ela, te puxa pro chão. E mesmo assim em alguns casos a própria família passa a agir diferente. O George Harrison contou que certa vez estava na casa de uma tia e o chá dele caiu na mesa. Nesse hora pularam 5 pessoas para seca-lo,então ele se perguntou :se eu não fosse um Beatle quem viria correndo? Isso em qualquer profissão ou circunstância que a pessoa se destaque.. Toda a família tem aquele tio que enriqueceu mais que os outros, a prima que tem o melhor corpo, o sobrinho que virou jogador de futebol.A pergunta é: como quem recebe muito catalisa todo esse mimo? E quem recebe pouco alavanca essa auto-estima? Queria poder responder isso aqui pra vocês. Mas ainda não descobri esse termômetro. Entender que não preciso virar um caramujo para mostrar humildade, nem um pavão para tornar- me notável. Enquanto isso dale ouvir: arruma essa postura menina!

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