Petrix Barbosa foi o grande vilão dessas primeiras semanas de BBB 20. O atleta sofreu a rejeição do público, que o tirou do reality no último paredão.
Redação Publicado em 05/02/2020, às 17h17 - Atualizado às 17h21
Petrix Barbosa foi o grande vilão dessas primeiras semanas de BBB 20. O atleta angariou a rejeição do público, que o tirou da casa no paredão da última terça-feira (04/01) com 80,24% dos votos – considerando ter sido um paredão quádruplo, é um número gigantesco.
“O ‘Big Brother Brasil’ é um jogo, uma competição. Essa palavra (competição) para mim significa lealdade, dar o seu melhor, ganhar de si mesmo. E eu levo isso a sério”, disse Petrix sobre sua passagem pela casa mais vigiada do país. Em sua primeira entrevista após sair do reality.
Ele afirmou ter procurado se manter focado e positivo durante sua participação no programa. “Se eu não acreditasse em mim ali dentro, não seria a esperança dos outros querendo que eu ficasse que iria me segurar”, explicou. Veja a entrevista completa:
Como você avalia sua passagem pelo BBB 20?
Eu pensei muito antes de aceitar o convite para participar do programa, pensando se era isso mesmo que eu queria. E já na primeira semana no BBB, olhando para tudo que eu estava sentindo e tendo de retorno na casa, dos meus amigos ali dentro, eu logo fiquei grato por ter aceitado e ter tido a chance de poder viver tudo isso. Eu gosto dessa sensação de desafio, de jogo. Fiquei muito feliz por essa oportunidade. Eu avalio com meu coração lá dentro: todo o tempo em que eu estive na casa eu estive feliz, bem e grato.
Qual foi o melhor momento dessa experiência para você?
A minha festa do líder. Eu fiquei muito feliz de ser líder, mas também foi um pouco de sorte. Depois, a responsabilidade que a liderança me trouxe foi muito difícil. Quando veio a festa e eu vi o local cheio de fotos minhas mostrando a minha carreira, como eu nunca tive na vida, foi demais. Toda a minha alegria estava à flor da pele. Foi meu momento mais feliz na casa.
E o mais difícil?
Para mim foi o momento do embate entre as mulheres e os homens da casa, quando começaram a se dividir e queriam que eu escolhesse um lado. Eu falei desde o início que eu não faria isso. Quando eu vi como as coisas estavam acontecendo, eu me afastei. Falei para os dois lados que entendia a posição deles e que não deixaria de falar com ninguém, mas que as minhas opiniões eram individuais.
O que mais te surpreendeu na casa?
A minha saída. Não porque eu tivesse certeza de que iria ficar, mas por quebrar a ideia do que a gente estava pensando lá dentro que fosse acontecer.
O BBB era como você imaginava?
Dentro da casa eu estava feliz, mesmo com alguns conflitos, porque era um jogo, uma competição. Essa palavra significa lealdade, dar o seu melhor, ganhar de si mesmo. E eu levo isso a sério. Então, se você me perguntasse antes de cruzar a porta da eliminação, eu diria que foi a experiência mais maluca e a melhor da minha vida. Agora, aqui fora, eu preciso de mais tempo para olhar para o todo.
Como líder, você indicou a Bianca para o primeiro paredão do BBB 20 contando que ela venceria Pyong na berlinda. No entanto, Pyong escapou do paredão e Bianca foi com Chumbo, também seu amigo na casa. Acha que houve algum erro na estratégia de jogo?
O meu melhor amigo na casa saiu, mas a minha estratégia não deu errado. Lá, como na vida, a gente só pode se preocupar com o que a gente tem controle. O que eu podia tentar controlar e fazer como líder para que o que eu queria acontecesse, eu fiz. Mas foi o primeiro paredão. A gente sabia que existiriam formas diferentes de escapar, mas não sabia quais. Agora acho que já está todo mundo mais preparado e torcendo pela ‘Bate e Volta’. Eu adorei ser o líder naquele momento porque não queria que ninguém que eu gostava tivesse que passar por aquela responsabilidade, que sofressem com isso. No início eu achei que fosse uma coisa boa, mas foi uma cilada. Apesar de tudo, a minha estratégia como líder deu certo, de acordo com tudo que eu tinha controle: foram dez votos da casa no Pyong.
Desde que soube que estaria no paredão, você mostrou estar certo de que ficaria na casa, independentemente de quem enfrentasse na berlinda. Como você encarou essa situação?
Eu estava positivo. Confiança não dava para ter porque o que eu tinha para ver o jogo eram os meus olhos, não tinha as câmeras. Mas se eu não acreditasse em mim ali dentro, não seria a esperança dos outros querendo que eu ficasse que iria me segurar. Eu sou atleta, compito a vida inteira, sei que se eu ficasse ansioso ou nervoso eu desperdiçaria a minha energia e abalaria o meu positivismo. E isso não é frieza, mas talvez impressione as pessoas que estão despreparadas. Foi uma estratégia de me manter ao meu favor e não me deixar abalar.
O público apontou que você tinha uma rixa com Pyong porque, desde o início, tentou tirá-lo do jogo. Você concorda?
Não era uma rixa: eu tinha que escolher alguém e avaliei a situação. Eu não tinha razão para votar em ninguém que não fosse o Pyong, por isso meus votos foram nele. Na primeira semana com base nas opções que eu tinha para votar naquele momento e em alguns comportamentos que ele teve na prova da imunidade, que por serem muito metódicos fizeram ele se perder e acabar desconcentrando a gente. E se eu tivesse descoberto antes algumas coisas que o Hadson falou e com as quais eu não concordo, ele seria a minha primeira opção na segunda semana. Mas eu só descobri depois que passou o Big Fone.
Durante sua permanência no BBB, algumas atitudes suas foram questionadas. Se arrepende de algo?
Eu ainda preciso parar para analisar e rever tudo do programa, não tive esse tempo. Mas, seja como for, magoar alguém, fazer algo que fere o caráter e a índole de uma pessoa, para mim, é a pior coisa do mundo. E eu não estou falando sobre a intensão, porque a intensão jamais existiu. Então, independente de lembrar ou não, de já ter visto ou não, eu me desculpo se algo que eu fiz magoou alguém ou não foi visto com bons olhos.
Você fez amizades na casa?
Sim, com todos. Quero comprar uma cozinha para o Babu e ir morar junto com ele (risos). A Mari é um poço de coração e de amor. Com a Bia eu tenho uma conexão surreal. Ela é libriana, assim como a minha irmã, parece que as duas nasceram na mesma forma de estilo e personalidade. Para a Gabizinha eu olhava e ficava encantado com o quanto ela é querida, espontânea. Fico feliz porque o Brasil vai ver o quanto essa menina é fofa. A Rafa é uma pessoa que dedica a vida a ajudar os outros e a vida dela floresceu nisso… Aprendi muito com todo mundo e quero continuar sendo amigo de todos.
Quem você acha que está forte no jogo?
A Rafa e a Gabi. São as duas menos vulneráveis, na minha opinião. E merecem o prêmio.
E por quem está torcendo?
Pelas duas também.
Agora, fora da casa, quais são os seus planos?
Dormir, tomar banho pelado e descansar (risos). E também ficar com a minha família e com a minha namorada.
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