Mulher de traficante em A Força do Querer, Juliana Paes diz: “Elas não vão só pela grana”

Intérprete de Bibi no folhetim A Força do Querer, Juliana Paes vem cortando um dobrado com o marido.

Acreditando que Rubinho (Emílio Dantas) é mesmo um simples garçom, a estudante vive sendo enganada pelo amado, e está sempre passando por dificuldades, vivendo em um lar improvisado e fazendo malabarismo para pagar as contas.

O sofrimento, porém, deve começar a mudar após o capítulo desta segunda-feira (22/05). Bibi descobre que Rubinho foi preso por tráfico de drogas, e acaba se aliando ao marido e seus esquemas ilícitos de drogas.

A primeira coisa é mentir a favor de Rubinho. Ao ser chamada para depor na delegacia, Bibi vai limpar a barra do garçom. A partir dai, eles começam a ser uma dupla de crime.

Ao jornal Extra, Juliana Paes opinou sobre o destino de sua personagem. Para a atriz, não é apenas o dinheiro que move as mulheres dos traficantes.

“Existe algo que é comum entre essas mulheres que vêm de família mediana e que se apaixonam pelo mundo do crime: é a coisa de não estar precisando, de não serem pobres coitadas. Elas não vão só pela grana. O dinheiro é o combustível, mas é mais pelo poder, o status que se tem nessa situação de ser a primeira dama, a escolhida no meio de tantas outras. Esses ingredientes vão ser os mais importantes para a Bibi”, explicou.

Para agir como mulher de traficante, Juliana Paes assistiu gravações sobre Bibi Perigosa, codinome de Fabiana Escobar, ex-mulher do traficante Saulo de Sá Silva, o Barão do Pó. Para a atriz, a fase inicial da novela em que a personagem passa por diversos perrengues, foi a mais fácil.

“Essa é a parte fácil [a dos perrebgues], a parte que eu já vivi, e não precisei inventar muita coisa. Ela passa por muito do que eu já passei na vida: ter que sair de casa, que tirar as coisas às pressas… Mas tudo isso é a cama que a gente forrou para contar a história que vem depois”, continuou.

À publicação, a atriz revelou não ser muito parecida com a personagem:

“Se eu pudesse dividir num percentual, eu diria que sou 60 por cento emoção e 40 por cento razão. Para não dizer metade de cada um. Eu sou ariana: eu falo e depois penso, mas também não tenho medo de pedir desculpa”, disse.

“Conforme a gente vai amadurecendo, vai trabalhando essas questões. Às vezes a gente chega, dá um passa-fora em alguém e fica tão arrependido… Agora, eu já consigo dar uma equilibrada. É melhor não falar do que falar e ter que pedir desculpa”, completou.