Michael Bay fez sucesso nos anos 90 dirigindo blockbusters explosivos - literalmente. Em Esquadrão 6, esse instinto aflora de vez. Veja a crítica.
Redação Publicado em 13/12/2019, às 15h50
Michael Bay fez sucesso nos anos 90 dirigindo blockbusters explosivos – quase literalmente, já que ele é conhecido por ser um piromaníaco. Praticamente todos os seus filmes são recheados de cortes rápidos, perseguições e explosões. Várias explosões.
A Netflix deu a ele cerca de 150 milhões de dólares para criar um filme de ação arrasador para este fim de ano. E foi o que ele fez: deu à plataforma um dos filmes mais eletrizantes de seu catálogo. No entanto, assim como vários outros exemplos da filmografia do diretor, em muitos momentos Esquadrão 6 é incompreensível.
O roteiro do longa é furadíssimo, cheio de situações que são desmentidas ou desvirtuadas na cena seguinte. Mas Bay não é conhecido por ser um bom contador de histórias, e sim por explodir o maior número de sets possível. Ele não liga para a opinião da crítica – muito menos para a do público. Os fãs dele agradecem.
Em Esquadrão 6, Ryan Reynolds (que esteve na CCXP 2019 para divulgar o filme) atua basicamente como basicamente ele mesmo; a história se arrasta por muito tempo; por fim, a produção deixa todos os piores impulsos de Bay completamente sem controle. No entanto, estranhamente, o filme funciona.
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