Dupla inglesa cria queijos a partir de bactérias de celebridades para expor em museu

Parece mentira, mas é a mais pura verdade: uma dupla inglesa está fazendo queijos variados usando bactérias do umbigo e das axilas de pessoas famosas.

A ideia, que parece um tanto quanto “diferente”, veio de Christina Agapakis e Sissel Tolaas. Uma é bioquímica e a outra é especialista em odores. Elas se juntaram para esse projeto em que transformam as bactérias de celebridades em queijos comestíveis.

As duas desenvolveram queijos do tipo muçarela, cheddar, comté, cheshire e stilton usando as bactérias de pessoas como o rapper Professor Green, o chef Heston Blumenthal, Alex James, baixista da banda britânica Blur, a confeiteira e escritora Ruby Tandoh e Suggs, músico do grupo londrino Madness.

No entanto, a ideia de Christina e Sissel não é comercializar o queijo produzido. Trata-se de um projeto artístico, cujo objetivo, segundo elas, é fazer com que pessoas tolerantes ao odor provocado pelas bactérias no queijo sejam menos reativas aos odores considerados desagradáveis do corpo.

Em entrevista ao Star Daily, jornal londrino, a escritora e artesã especialista em queijos Rosie Cotton, afirmou não ver com estranhamento a ideia das duas mulheres. “Sei que soa meio nojento, mas é bem inteligente. Nem toda bactéria é ruim. Até o queijo que você compra no supermercado vem de bactéria. Claro, não é bactéria humana, mas acho bem divertido tentar algo diferente”, disse.

As obras estão sendo expostas no museu Victoria and Albert, em Londres, até 20 de outubro.

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O rapper Professor Green foi um dos que foram “homenageados” com uma produção de queijo a partir de suas bactérias – Foto: Reprodução/Instagram