Agesner aguarda decisão da Justiça enquanto acusações de pressão, ameaças e manobras envolvendo a equipe atual da cantora seguem sob análise do Judiciário e do Ministério Público.
por Zoom Pop
Publicado em 11/12/2025, às 10h26
A disputa pelos bastidores da carreira de Ana Castela ganhou novos capítulos e expôs uma guerra silenciosa entre o investidor Agesner Monteiro e a atual gestão da artista, comandada por Rodolfo Bomfim Alessi, da AgroPlay.
Documentos anexados ao processo revelam episódios considerados graves pela Justiça. Em uma ata notarial, o empresário Rodolfo aparece enviando mensagens de pressão ao DJ Lucas Beat, ligado a Agesner, exigindo que músicas fossem retiradas das plataformas caso ele não aceitasse condições financeiras impostas. O conteúdo foi classificado pela magistrada como possível chantagem e extorsão, e o caso foi encaminhado ao Ministério Público.
A disputa não se limita às mensagens. Segundo decisões já registradas no processo, várias alegações apresentadas por Rodolfo foram rejeitadas pela juíza por falta de pertinência, excesso ou tentativa de tumulto processual. A avaliação judicial reforça a percepção de que o empresário adota uma postura considerada agressiva na tentativa de consolidar o controle sobre a carreira da cantora.
Enquanto isso, Ana Castela segue em silêncio. No mercado, o comportamento discreto da artista é visto como estratégico, já que o avanço do processo e das investigações pode beneficiar diretamente sua estrutura atual. A ausência de posicionamento oficial também levanta dúvidas sobre o nível de conhecimento — ou alinhamento — da cantora com as ações de sua equipe.
Do outro lado, Agesner Monteiro afirma ter sido responsável pelos primeiros investimentos que permitiram que Ana Castela desse seus passos iniciais na carreira. Ele tem apresentado documentos, contratos e registros que, segundo ele, comprovam sua participação na fase embrionária da artista. Profissionais ligados ao caso afirmam que ele vem mantendo uma postura técnica e documental desde o início da disputa.
A investigação em curso joga luz sobre um embate que até então estava restrito aos bastidores: de um lado, a equipe atual de Ana Castela, acusada de pressões e manobras; de outro, o empresário que diz ter sido apagado da história; e, no centro, a cantora, beneficiária silenciosa da reconfiguração empresarial.
A decisão da Justiça e a apuração do Ministério Público devem definir os próximos passos de uma disputa que promete impactar a narrativa sobre a trajetória da “Boiadeira” e o controle de sua carreira milionária.
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