Quem é pop, por Fabiano de Abreu

Nayara Justino posa com o cantor Adi Cudz em campanha contra o racismo

Adi Cudz é considerado o homem mais sexy da África Nayara Justino e Adi Cudz ( Foto: Daniel Santos / MF Models Assessoria ) Nayara Justino, a Globeleza do Povo,

Nayara Justino e Adi Cudz ( Foto: Daniel Santos / MF Models Assessoria )
Nayara Justino e Adi Cudz ( Foto: Daniel Santos / MF Models Assessoria )

Fabiano de Abreu Publicado em 05/12/2014, às 23h21 - Atualizado em 06/12/2014, às 19h16

Adi Cudz é considerado o homem mais sexy da África

Nayara Justino e Adi Cudz ( Foto: Daniel Santos / MF Models Assessoria )

Nayara Justino, a Globeleza do Povo, encontrou o par perfeito em sua campanha contra o racismo. Nada mais nada menos que o cantor Adi Cudz, um dos principais cantores da Angola e considerado o homem mais sexy da África.

Nayara Justino alega ter sido vítima de racismo na imprensa e em comentários de pessoas em suas matérias na mídia. Perguntamos então a ex-Globeleza se ela também sofreu atos de racismo em seu dia dia, ela alega ter sofrido por toda sua vida, pedimos então para ela nos contasse 3 desses atos:
“Pessoas me chamaram de macaco, quando entro nas lojas as pessoas não me atendem, quando meu marido chega, ele branco, as pessoas correm para atende-lo, logo ele diz que está comigo. Em toda infância sofri com piadas relacionadas a meu cabelo.” Disse Nayara.
Fizemos a mesma pergunta a Adi Cudz, o cantor que na Angola mal pode sair na rua pois é considerado uma das maiores personalidades do país. Adi nos conta que viveu toda sua infância em Portugal, país onde estudou e viveu parte de sua vida, na capital Lisboa. Ele nos conta que ficou impressionado com o racismo no Brasil, nesses dez dias que passou no Rio de Janeiro ele contou alguns casos e enumeramos três deles assim como fizemos com Nayara.
“Quando fui pegar o taxi, vi o rapaz abrir a porta para as pessoas entrarem no carro, ele não fez o mesmo comigo. No restaurante na Barra da Tijuca, fiquei em pé na porta e ninguém me atendeu, pessoas chegaram depois de mim e foram atendidos. Tive que ir a recepção pedir atendimento. Sem contar que quando chego no hotel não seguram minhas malas, não me atenderam como atendem a outras pessoas. Jamais sofri isso em Portugal.” Disse Adi Cudz.
Adi concluiu que acha estranho um país como Brasil que dizem ter a metade da população negra passar por isso, ele ficou sabendo dos atos de racismo sofrido pela ex-Globeleza, muito conhecida em seu país, logo aceitou a proposta da agencia MF Models, que ambos fazem parte, de fazer uma foto para a campanha que Nayara defende contra o racismo.
“Quando ficam sabendo quem eu sou, ou quando pago uma conta em uma boate com valores que poucos pagariam, aí o tratamento muda.” Finaliza Adi Cudz