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Radioactive: Quem foi Marie Curie, cientista retratada no filme da Netflix

Filme estreou nesta semana na Netflix e está no Top 10 da plataforma

Rosamund Pike interpreta Marie Curie em "Radioactive", que está no Top 10 da Netflix - Foto: Reprodução / Netflix
Rosamund Pike interpreta Marie Curie em "Radioactive", que está no Top 10 da Netflix - Foto: Reprodução / Netflix

Redação Publicado em 17/04/2021, às 15h52

A Netflix lançou nesta semana o filme "Radioactive", que conta a história de uma das mais importantes cientistas da história: Marie Curie, que no longa é interpretado por Rosamund Pike, atriz que foi indicada a um Oscar por seu trabalho em "Garota Exemplar".

O trabalho apresenta um pouco da vida da cientista, que teve enorme importância no século XX por conta das descobertas de elementos químicos como o rádio e o polônio. Boa parte de seu trabalho foi desenvolvido ao lado do marido, Pierre Curie.

A seguir, algumas curiosidades sobre Marie Curie e sua obra:

Acordo com a irmã

Ela nasceu com o nome Maria Sklodowska em Varsóvia, Polônia, filha de pais professores modestos que incentivavam as aspirações educacionais dos filhos. Determinada a seguir uma carreira científica, Marie fechou um acordo com sua irmã Bronya, concordando em financiar o curso de medicina dela na França trabalhando como governanta. Bronya mais tarde ajudou Marie a se mudar para Paris e se matricular na prestigiosa Sorbonne, onde estudou química, matemática e física.

Presente de casamento

Enquanto fazia a sua pós-graduação, ela conheceu Pierre Curie, com quem tinha gostos em comum, como ciclismo. Um ano após se conhecerem, se casram em Sceaux, França. Uma curiosidade: eles usaram o dinheiro que receberam como presente de casamento para comprar bicicletas para as longas viagens que fizeram juntos.

Pioneira no Prêmio Nobel

Marie Curie foi a primeira pessoa a ganhar dois Prêmios Nobel: o primeiro foi em 1903, ao lado do marido e do físico Henri Becquerel, pelos estudos que descobriram a radioatividade e os elementos químicos rádio e polônio -- nome dado em homenagem a terra natal dela. O segundo foi em 1911, por seus estudos sobre isolamento do rádio.

Pioneira acadêmica

Após a trágica morte de Pierre em um acidente de 1906, Marie foi indicada para sua cadeira na Sorbonne, tornando-se a primeira professora da universidade. Três anos antes, ela se tornou a primeira mulher na França a obter um doutorado. Atualmente, o principal complexo científico e médico da França leva o nome do casal Curie.

Ajuda primordial na Primeira Guerra

Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie usou sua experiência em radiografia para configurar dezenas de estações de raios-X móveis e permanentes, que ajudaram os médicos a diagnosticar e tratar ferimentos no campo de batalha. Eles ficaram conhecidos como “petites Curies” por conta de sua famosa criadora.

Radiação cobrou um preço

Após décadas de manuseio de materiais radioativos -- cujos efeitos eram mal compreendidos na época -- acabaram afetando Curie decisivamente. Na década de 1920, ela desenvolveu dores musculares, anemia, catarata e uma série de outros sintomas. Ela morreu em 4 de julho de 1934, de leucemia causada pela exposição à radiação.