Friday the 13th (LJN, 1989, NES) Desenvolvido pela Pack-in-Video, que também fez o jogo do Rambo para o Nintendinho 8-bits, foi um dos títulos mais polêmicos de
Redação Publicado em 13/01/2012, às 10h51 - Atualizado em 02/02/2012, às 18h34
Desenvolvido pela Pack-in-Video, que também fez o jogo do Rambo para o Nintendinho 8-bits, foi um dos títulos mais polêmicos de sua época. O NES era um videogame para crianças e muitos pais ficaram preocupados com o fato de que ao invés de um simples Game Over, a mensagem que avisava da derrota era “Você e seus amigos estão mortos”.
Friday the 13th não seguia o roteiro de nenhum filme da série Sexta-feira 13, mas pegava elementos comuns a todos os episódios para entregar uma aventura única, desafiadora e para muitos, frustrante.
Jason vaga pelo campo e seu objetivo é salvar um grupo de seis campistas das garras do impiedoso assassino. Como se não bastasse a sede de sangue de Jason, ainda era preciso lidar com morcegos e lobos. O fracasso era punido com a morte.
O maior clone de Jason não poderia ficar de fora em uma lista de 13 jogos de terror publicada em plena sexta-feira 13! Estamos falando de Rick, o mascarado assassino criado pela Namco em 1988.
Trata-se de um arcade com ação em scroll lateral, que recebeu versões para Turbografx-16 e NES. A versão do Nintendinho é uma paródia do jogo original, sem a violência e os temas perturbadores que marcam Splatterhouse. A tragédia de Rick começava com uma visita dele e de sua namorada Jennifer ao lar de um excêntrico parapsicólogo, Dr. West.
A garota acaba raptada e Rick é deixado para morrer por atacantes misteriosos. Para salvar a si mesmo e Jennifer, o herói utiliza uma máscara sobrenatural. Rick atravessa o jogo destruindo as aberrações do Dr. West para salvar Jennifer. O que torna o game chocante é o fato da namorada de Rick ser o inimigo que ele deve destruir na batalha final do jogo.
Publicado pela Virgin Games em 1993, The 7th Guest é um jogo de terror baseado na resolução de puzzles. É anterior ao clássico Myst e foi o primeiro game de PC lançado exclusivamente em CD-ROM.
Seus vídeos eram muito grandes para os disquetes usados até então. Esses vídeos eram parte essencial da jogabilidade. O jogador é o protagonista sem memória que acaba preso na mansão de Henry Stauf, um fabricante de bonecas amaldiçoado. Seis pessoas foram convidadas para jantar na mansão e nunca mais retornaram.
Você é o sétimo convidado, que deve descobrir os mistérios sombrios de Stauf e escapar com vida de sua mansão assombrada.
Ao ser lançado pela Infogrames em 1992, Alone in the Dark apresentava ao mundo um novo gênero em jogos de videogame. Com um protagonista frágil enfrentando perigosas forças muito além da compreensão humana, contra as quais não tinha a menor chance, o jogo inaugurou o horror de sobrevivência.
Ganhou uma versão para 3DO em 1994 e deu origem a uma série e inclusive um filme, que não é dos melhores. Sorvendo a fonte dos tenebrosos livros de H. P. Lovecraft, Alone in the Dark coloca o jogador como o detetive Edward Carnby, especializado em casos sobenaturais, quando ele é contratado para investigar o suicídio de Jeremy Hartwood, encontrado morto no sótão de sua mansão.
Ao chegar à cena do crime, Carnby descobre que está diante de algo muito pior do que um simples suicídio…
A produção de Phantasmagoria é cheia de superlativos para a época: foi um dos primeiros adventures de apontar e clicar que tinha um ator real como protagonista, o jogo completo vinha em 07 CD-ROMs.
Escrito por Roberta Willians (King’s Quest), o jogo foi um marco para a roteirista e para a Sierra, ao apresentar uma história de terror, violência e até uma perturbadora cena de estupro. A história tem como protagonista a escritora Adrienne Delawey, que se muda com o marido para uma mansão enorme e afastada da cidade, para “entrar no clima” de seu próximo livro.
A mansão pertencia antes ao mago Zoltan Carnoshav, famoso ilusionista do século 19. A casa é assombrada pelas esposas de Zoltan, assassinadas por ele e um demônio. O jogo consistia em resolver os enigmas dos fantasmas e dos crimes de Zoltan, para libertar a casa da influência fantasmagórica.
F.E.A.R. é um jogo de tiro em primeira pessoa lançado em 2005 para PC, e que ganhou versões posteriores para Xbox 360 e PlayStation 3.
Com uma temática que combinava a ação ininterrupta típica dos FPS com os melhores elementos do horror japonês. O game contava com uma Inteligência Artificial soberba e uma trama que rivaliza com outros clássicos do gênero como Half Life e BioShock.
O jogador é parte de uma equipe de Operações Especiais e seu grupo é enviado para conter uma ameaça paranormal, iniciada por um dos próprios agentes do governo e após algumas reviravoltas na história se revela sob o domínio da mais assustadora garotinha dos videogames, a sorumbática Alma.
Assim como a menina possui poderes telepáticos impressionantes, o herói também é dotado de poderes especiais, além de armamento realista e outras ficcionais. é espantoso como mesmo no meio dos tiroteios mais intensos, Alma e F.E.A.R. conseguem assustar os jogadores.
A Electronic Arts lançou Dead Space, um jogo completamente novo, em 2008, para PC, PlayStation 3 e Xbox 360.
A mecânica de jogo segue os passos de survival horros bem suscedidos mas ao mesmo tempo acrescenta elementos únicos, como a ausência de gravidade e a impiedosa Inteligência Artificial dos Necromorphs. Dead Space troca as mansões mal assombradas por um cenário claustrofóbico: uma nave espacial inoperante, a HMS Ishimura.
Você é Isaac Clarke, engenheiro enviado para concertar problemas de comunicação, mas descobre que a tripulação toda está morta. E você está preso lá. Sua única saída é eliminar os alienígenas bizarros que ocuparam a nave e os cadáveres e consertar a Ishimura antes que seja tarde demais.
O primeiro Condemned fez parte da primeira safra de games do Xbox 360 e surpreendeu pela jogabilidade em primeira pessoa utilizando os punhos e armas brancas ao invés das típicas armas de fogo.
Sua sequência, lançada em 2008 para o console da Microsoft e também para o rival PlayStation 3, aperfeiçoou a fórmula perturbadora do terror psicológico da Monolith. O jogador assume o controle de Ethan, onze meses após o término do primeiro jogo. Aqui, o herói não é mais um agente do FBI e se entregou ao álcool.
O personagem é perturbado por toda sorte de alucinações. As perícias criminais, visão em primeira pessoa e a atmosfera sufocante proporcionada pelos gráficos e efeitos sonoros resultam numa experiência assustadoramente imersiva.
O terror da Konami se diferenciou da concorrência por dar calafrios nos jogadores apenas sugerindo o perigo imimente, sem mostrar, na maioria das vezes, quase nada.
Os ambientes escuros e a espessa neblina que cobriam a cidade de Sillent Hill davam uma terrível sensação de impotência, e a cada vez que o rádio chiava, indicando o surgimento de inimigos, o seu coração acelerava de pavor. Quando finalmente as criaturas apareciam, eram seres deformados e grotescos, mas com uma semelhança perturbadora à figura humana, como as doentias enfermeiras.
Comprovando que as pessoas gostam de sentir medo, em sua esteira a Konami produziu outros jogos e a franquia ganhou até mesmo uma adaptação cinematográfica. Mas o primeiro Sillent Hill, com sua direção cinematográfica sufocante e história elaborada e envolvente, foi sem dúvida o de maior impacto.
Também chamado de Forbidden Siren na Europa e Austrália, Siren é um jogo de survival horror que utiliza elementos de ação furtiva.
Desenvolvido pelo estúdio japonês da Sony Computer Entertainment, foi lançado com exclusividade para o PlayStation 2. Situado em um remoto vilarejo japonês chamado Hanuda, notório pelo tradicionalismo e pela xenofobia de seus habitantes. Sua história gira em torno das tentativas de Hisako Yao, líder de uma estanha religião local, que deseja ressucitar a criatura chamada Datatsushi em uma cerimônia oculta.
O jogo oferece uma visão arrepiante do horror japonês, com sua versão para os zumbis, por exemplo. Siren tem uma trama muito bem elaborada, e diversas inovações em relação a outros games de ação furtiva ou de terror de sobrevivência. O dedicado trabalho na composição das faces dos moradores de Hanuda tornam a experiência de jogar Siren ainda mais assustadora, dado o realismo dos habitantes desse legítimo horror oriental.
Clássico do Survivor Horror, Resident Evil fez muita gente tremer as pernas e jogar de luz acessa quando foi lançado para PlayStation, em 1996.
Na trama, com visual 3D, cenas em FMV e computação gráfica, e trilha genuína, os integrantes do S.T.A.R.S, um grupo de elite chamado para investigar estranhos acontecimentos na pequena Raccoon City, dão de cara com criaturas macabras, e resolvem se abrigar na mansão Spencer.
Ao revirar o local, o grupo descobre que todo o caos foi causado pela corporação Umbrella, responsável por experimentos bio-tecnológicos. E aí é que a coisa esquenta; da gigantesca sala de jantar à biblioteca com uma ‘singela’ serpente, do subsolo úmido repleto de aranhas gigantes, ao laboratório inundado com tubarões mortais.
O primeiro Resident Evil fez história, e até hoje segue espalhando terror e algumas horas de sustos e momentos de tensão na pele de Chris Redfield e Jill Valentine.
Jogos de terror feitos para o ocidente são sinistros, mas os japoneses extrapolam.
A começar pela trama, que curiosamente se passa numa mansão, não numa torre de relógio, quem que você controla Jennifer, órfã adotada junto com um grupo de amigas por uma senhora que vive na tal mansão. Esquisito, certo? Que nada. Depois que as amigas da pequena Jennifer somem é que a coisa fica feia. é nesta parte que você tem que percorrer todo o casarão em busca de suas colegas, fugindo de um tal de “Scissorman”, um cara “gente fina” com mais de dez assassinatos nas costas.
Lança-chamas? Bazuca? Nada disso. Para enfrentá-lo, nada mais que o cenário. Aponte, clique, encontre itens, e se mande para detrás da cortina, para dentro da banheira ou corra desesperadamente, mas não muito, porque ela cansa, e daí fica fácil para o psicopata. Clock Tower oferece ocasiões que causam certo “desconforto”, e nove finais diferentes. Jogue de luz acessa.
Uma crença, uma garotinha, e uma… err… mansão recheada de espíritos. Fórmula perfeita para fazer qualquer um suar frio na madrugada e ir dormir debaixo dos cobertores.
Baseado na crença antiga de que “uma câmera pode capturar uma alma”, você, controlando Miku, a irmã mais nova de Mafuyu Hinasaki, terá que explorar a mansão Himuro à procura de seu irmão. O jogo envolve exorcismo, rituais xinto e fantasmas, muitos fantasmas; alguns bonzinhos, outros nem tanto.
Há quem diga que é baseado numa história real que cerca a mansão Himuro, no Japão, o que deixa tudo muito mais sinistro. Sua única forma de defesa é a uma câmera que exorciza os espíritos selando cada um deles no filme da máquina. Sacrifícios e portais para o outro mundo à parte, Fatal Frame, qualquer um deles, mexe com a sanidade humana.
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