Práticas, hábitos, crenças, políticas e vocabulário são alguns dos fatores que constroem a cultura organizacional de uma empresa. É o caso da HeroSpark.
Redação Publicado em 18/09/2019, às 13h12 - Atualizado às 15h40
A maioria das empresas desenvolve um documento com pontos cruciais referente a cultura da instituição, no qual reúne diversos valores que são compartilhados por todos os membros da equipe.
Esse tipo de arquivo garante que os colaboradores estejam motivados e focados em seus objetivos, pois funciona como um guia comportamental e mental.
Práticas, hábitos, crenças, políticas e vocabulário são alguns dos fatores que constroem a cultura organizacional de uma empresa. “Uma questão muito importante nesse trabalho é o envolvimento do time, ou seja, não deve ser feito algo de “cima para baixo”, pois desta forma todo o conceito se perde. Mesmo que em uma primeira etapa não seja possível incluir todos os colaboradores, em alguma fase desse processo é fundamental que todos estejam presentes e participem”, afirma Rafael Carvalho, COO da HeroSpark.
A HeroSpark nasceu da fusão entre Edools e EADBOX, ou seja, a partir dessa união foi preciso elaborar um novo código de cultura para a empresa. De acordo com Rafael, a ideia é induzir cada funcionário a se sentir como um herói nas pequenas tarefas do dia a dia e em cada conquista. Com o propósito definido fica mais fácil de compor os demais valores e nada melhor do que super-heróis – e heroínas – de verdade para inspirar diariamente os colaboradores da empresa.
Cada personagem escolhido possui uma característica única de destaque. Capitão América é conhecido por ser humilde; Mulher-Maravilha sempre demonstra confiança nas tomadas de decisão; Rocky Balboa possui uma resiliência invejável; Viúva Negra consegue solucionar qualquer problema em meio ao caos; Homem-Aranha e Buzz Lightyear estão preparados a todo momento para defender e auxiliar seus colegas; Flash é simplesmente apaixonado pela sua “profissão”; Por fim, Chapolin Colorado e Pantera Negra deixam bem claro que a diversidade agrega muito valor.
Além disso, a entrega dos crachás personalizados foi um momento de confraternização entre os colaboradores da empresa. Os responsáveis pela ação conversaram com todos perguntando o motivo de terem escolhido determinado herói para os representarem. Foi um momento de descontração e, até mesmo, muita emoção.
As empresas devem conquistar o colaborador e fazer com que o indivíduo se sinta engajado naquela função. Os millennials (pessoas que nasceram entre 1980 e 2000) e seus sucessores (geração Z) têm o perfil inovador e gostam de se sentirem incluídos, além de levarem em consideração aspectos que vão além de um bom salário. Saúde mental, bem-estar e qualidade de vida são pontos fundamentais para a felicidade no mundo corporativo.
“É importante promover discussões, feedbacks, dar importância aos questionamentos dos funcionários e oferecer oportunidades de crescimento”, afirma Rafael.
A valorização do capital humano traz excelentes resultados em relação a imagem da companhia porque revela a responsabilidade dos gestores com o público interno. Um colaborador feliz rende mais.
Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia aponta que um trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais em comparação com outros.
O processo de desenvolvimento da cultura organizacional não acontece do dia para a noite. É um trabalho diário que deve ser reforçado o tempo todo até se tornar algo natural e que faz parte do DNA da empresa.
“A prática desse tipo de documento facilita a criação de tudo que envolve a empresa, porque desta forma as regras do jogo já são definidas desde o início e antes que situações externas interfiram”, conclui Rafael.
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