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Sarah Andrade tem vitória na justiça e Twitter terá de fornecer dados de quem a atacou

Sarah Andrade anunciou hoje que vai se afastar do Twitter por um tempo

Sarah Andrade conseguiu liminar na Justiça contra o Twitter - Foto: Reprodução / Instagram
Sarah Andrade conseguiu liminar na Justiça contra o Twitter - Foto: Reprodução / Instagram

Redação Publicado em 05/08/2021, às 18h56

Sarah Andrade revelou que a Justiça concedeu a ela uma liminar contra o Twitter, que agora se encontra obrigado a revelar os registros de conexão e de acesso para revelar a identidade de um perfil fake que disparou ofensas contra a ex-BBB.

A notícia foi originalmente publicada pelo site Migalhas, e Sarah prontamente compartilhou com o público que a segue nas redes sociais. A decisão foi tomada pelo desembargador Alcides Leopoldo, da 4ª câmara de Direito Privado do TJ/SP.

Segundo a decisão, o Twitter tem cinco dias para cumprir a ordem de entregar os dados, sob pena de R$ 500 diários até o limite de R$ 5 mil.

Sarah tomou a atitude após ser xingada de "ratazana, vaca, doente, sem caráter, vadia ordinária, cretina, suja dissimulada, imunda, leitada" após dizer em uma live com o namorado, Lucas Viana, que ainda não tinha se vacinado contra a covid-19.

Durante a manhã, ela avisou que iria se afastar do Twitter em nome de sua saúde mental. "Estou passando aqui só para dizer que está tudo bem comigo. Dei uma pausa no Twitter levando em consideração os últimos dias, os últimos acontecimentos. Não está me fazendo bem emocionalmente. Estou aqui focada nos meus trabalhos", disse.

Se eu puder pedir uma coisa para vocês é que vocês me respeitem, respeitem esse meu tempo e também respeitem as pessoas que estão próximas a mim, que estão me ajudando. Por favor. É só isso mesmo, está tudo bem por aqui, a gente está trabalhando muito. Tenham empatia.

Guilherme Belarmino, do escritório Belarmino Sociedade de Advogados, representou Sarah na ação e falou sobre o caso. "A internet não é terra sem lei e seus usuários têm que saber que existem limites a serem observados. Não podemos concordar com o 'tribunal de cancelamento' estabelecido nas redes sociais, onde destroem a vida e a reputação de uma pessoa em segundos. Ofensa é crime e pode ensejar condenação tanto na esfera penal como cível e a justiça está apta para localizar e condenar os ofensores", afirmou ele segundo a coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia.