Priscila Alves quebrou silêncio e falou sobre processo, agressão e relacionamento a três
Redação Publicado em 07/12/2020, às 07h52
O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho terá de pagar R$ 100 mil de pensão à sua ex-noiva, Priscila Alves, após o pedido de pensão compensatória, de acordo com o Jornal Extra.
O processo que Priscila move contra Ronaldinho, há cerca de um mês, teve uma movimentação importante, no qual o juíz responsável pelo caso considerou o pedido de pensão compensatória ligado à reivindicação de reconhecimento de união estável, que corre na 1ª Vara de Família, no Rio de Janeiro.
Priscila, que é uma das duas ex-noivas do ex-jogador, passará a receber cerca de R$ 100 mil por mês, durante um período, de acordo com a apuração do Jornal Extra. Procurada pelo Jornal, a mineira não confirmou o valor determinado, mas disse que a quantia é bastante para poder ajudá-la a resolver sua vida financeira, que se desestabilizou após ter sido expulsa por Ronaldinho da casa em que morava com ele e Beatriz Sousa, a outra noiva em questão, que também moveu ação contra ele.
Ronaldinho, no entanto, não está ficando em sua casa no Rio e acabou se refugiando para Porto Alegre, onde possui um haras e parte de sua família. Ele ainda não foi citado por um Oficial de Justiça, o que é necessário para que o pagamento tenha vigência.
"Pela primeira vez estou falando sobre esse processo porque agora existe uma decisão a ser cumprida. Ganhei a chance de receber pelo que passei em todos estes seis anos, e nos dois últimos principalmente. Meu advogado pediu equiparação ao mesmo estilo de vida que ele leva. Vou poder pagar minhas dívidas, seguir com meus planos e projetos".
"Pela primeira vez estou falando sobre esse processo porque agora existe uma decisão a ser cumprida. Ganhei a chance de receber pelo que passei em todos estes seis anos, e nos dois últimos principalmente. Meu advogado pediu equiparação ao mesmo estilo de vida que ele leva. Vou poder pagar minhas dívidas, seguir com meus planos e projetos", disse ela ao Jornal Extra. Priscila também revelou que, além dos prejuízos financeiros de sua relação com o ex-jogador, seus emocionais foram incontáveis:
"Me interessava apenas que minha família e meus amigos soubessem e entendessem isso. Nunca vi nosso acordo como algo de outro mundo. Tive uma relação heterossexual com o Ronaldo. Eu tinha meu quarto com ele, e a Bia o dela com ele. Não dormíamos todos juntos. Tudo o que houve entre nós foi às claras. Ele nos propôs uma vida de casados porque disse que não conseguia viver sem as duas e nós éramos amigas, nos dávamos bem".
Em dezembro de 2018, em clima de discussão, após Ronaldo receber ligação de uma mulher pelada e ser questionado por Priscila, o ex-jogador chamou o segurança e entrou no carro, antes de sair da garagem de casa, Priscila foi atrás dele: "Ele me jogou com toda a força no gramado da casa do vizinho. Aquilo foi tão surreal, tão imprevisível... Ronaldo nunca agiu daquela forma. Eu saí falando que tínhamos que conversar porque ele não tinha me achado no lixo, que eu não ia embora daquela forma. Passei a madrugada naquele canteiro, machucada, arranhada por espinhos, porque tinha uma roseira. Só voltei de manhã. Ele sumiu. Mandei mensagem. Ele perguntou se eu ainda estava lá e me bloqueou. Eu chorei até de tarde. Não comi. Eu estava sem chão. No fim, pedi a empregada, Graça, que me ajudasse, arrumei 11 malas, enfiei no meu carro e fui embora".
Priscila já havia se demitido de uma multifuncional na época, desempregada e sem ter onde morar, ela decidiu firmar um acordo com o ex-jogador: "Pedi que ele me ajudasse por seis meses até eu me reestabelecer. Ele concordou”, diz. Os valores de R$ 10 mil por mês, no entanto, só foram depositados, de acordo com Priscilla, até fevereiro de 2019. “Ele disse que não tinha mais condições de me ajudar e nunca mais me atendeu. Foi quando procurei a Justiça".
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