Série aprofundou as discrepâncias e estranhezas da investigação
Redação Publicado em 28/05/2021, às 22h47
O caso do menino Evandro, morto em 1992 em uma cidade do litoral do Paraná, tornou-se um dos enredos mais macabros e surreais do Brasil. Ele foi desencavado pelo Projeto Humanos, de Ivan Mizanzuk, em um podcast de enorme sucesso.
Esse trabalho agora foi transposto para uma série produzida pela Globoplay, que se debruça sobre os detalhes desse caso surreal. Nos episódios revelados até o momento, percebe-se a intenção dos realizadores em fazer com que as pessoas fiquem imersas na narrativa, fazendo até mesmo com que se sintam parte da investigação.
E esse efeito é belamente construído com as reconstituições da época, além das entrevistas e das revelações cada vez mais chocantes do caso, como por exemplo, o momento em que fitas revelam que os acusados de matar o garoto podem ter confessado sob tortura.
Isso por si só já seria uma reviravolta no caso, mas a série ainda vai além, deixando o espectador desnorteado com as críticas pontuais ao trabalho da imprensa da época e dos investigadores, que podem ter errado na condução do caso.
Nesse vídeo, analisamos os episódios de 3 a 6 de "O Caso Evandro", que estreou na Globoplay:
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