Mulher Melão reclama e cachês e anuncia aposentadoria dos ensaios nu: “Não dá para comprar nem cocada”

Renata Frisson, a eterna Mulher Melão, contou que não posará mais para ensaios nu. Capa da Playboy em 2011, a funkeira reclamou dos cachês pagos atualmente e disse que só voltaria a tirar a roupa “por muito dinheiro”.

“Hoje, só posaria por muito dinheiro. No primeiro, comprei apartamento. Agora, nem cocada. Com as redes sociais, ficar pelada foi banalizado. Qualquer uma pode”, contou ela, ao jornal Extra,

Para marcar a “aposentadoria”, ela posou para um último ensaio (veja abaixo): “Estou encerrando o ciclo com chave de ouro”, opinou Melão.

À publicação, Melão lembrou de seu primeiro ensaio, há nove anos, época em que as Mulheres Frutas estavam no auge: “Nem fui a capa principal, mas minha revista vendeu tanto que comprei um imóvel em Santa Catarina”, lembrou ela. “Lembro que vendi mais que a capa da revista oficial do mês [a da atriz Desirée Oliveira, do Zorra Total]. O que gerou um ‘ciuminho’”, completou.

“Soube depois que a direção da revista se arrependeu de não ter me colocado na publicação principal. As pessoas tinham um carinho enorme por mim. Lembro que quando posei para a ‘Sexy’, na Favela de Heliópolis, em São Paulo, fazia um frio surreal. E os moradores me acolheram, me abraçavam. Tudo com muito respeito”, recordou.

Assédio de “empresário famoso”

Sempre muito elogiada e assediada pelo público, Melão lembrou a investida de um “empresário famoso” do Rio de Janeiro que chegou ameaçar seu produtor para sair com ela:

“Uma vez, um empresário famoso do Rio queria que eu saísse com ele de uma boate. Eu nem estava junto no mesmo camarote. Ele mandou os seguranças dele irem atrás de mim. Achei aquilo ridículo e neguei. Ele veio me pegando, ameaçou meu produtor na época com uma arma”, disse.

O ataque, segundo Melão, ajudou a aflorar seu lado feminista:

“Já era uma feminista mesmo sem saber. Sempre soube me colocar. E os homens não entendem que posso fazer o que quiser com meu corpo e que isso não dá o direito de acharem que vão tê-lo a qualquer preço”, completou.