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Laís Souza fala sobre vida sexual e abusos que sofreu de cuidadores: “Homem e mulher”

Ex-ginasta disse que “redescobriu vida sexual”

Laís Souza fala sobre vida sexual e abusos que sofreu de cuidadores - Foto: Reprodução/ Instagram@lalikasouza
Laís Souza fala sobre vida sexual e abusos que sofreu de cuidadores - Foto: Reprodução/ Instagram@lalikasouza

Redação Publicado em 27/06/2024, às 07h29

A ex-ginasta Laís Souza, de 35 anos, que ficou tetraplégica após sofrer um acidente durante uma sessão de esqui estilo livre, nos Estados Unidos, há 10 anos, contou que conseguiu “redescobrir a vida sexual”.

Em entrevista à Marie Claire, Laís explicou que sempre foi “muito ligada ao sexo” e que chegou a pensar que não poderia mais sentir prazer após o acidente.

“Sempre fui uma garota muito ligada a isso [sexo] e quando aconteceu o acidente pensei: ‘Acabou o movimento, logo não tenho sensibilidade’. Fui quebrando os tabus ao longo do tempo e me descobrindo. Fui entendendo que existem outras áreas que eu posso sentir prazer, que eu me sinto mais à vontade, e treinando também”, contou ela, que ha dois anos namora Beatriz Canabrava.



À publicação, Laís revelou que sofreu abuso de seus cuidadores. A ex-ginasta contou que só consegue falar sobre o assunto apenas quando está bem emocionalmente, e que trouxe à tona tudo o que aconteceu com ela para “alertar outras garotas” do que pode acontecer. 

“Eu já sofri abuso alguns anos atrás. Foi com mais de um cara, não de uma vez só. Na maioria das vezes, quando eu vou dar as entrevistas, se eu estou em um momento emocionalmente bem, eu falo sim, porque tem que pôr para fora para outras meninas ouvirem e saberem que existe essa possibilidade, que elas têm que se resguardar. Então, acabo falando por isso, porque realmente mexe comigo”, explicou.

Laís acrescentou: “Não é fácil de trazer à tona, mas aconteceu sim. Acho que, por não ter os movimentos e meu olhar não chegar em tudo, eu fico mais vulnerável. E eu me adaptei melhor com um perfil masculino, porque sou um pouco pesada para fazer transferência de um lugar para o outro. Com homens a gente acaba passando por essa situação. Mas, já aconteceu com mulher também, homens gays... já roubaram coisas na minha casa, acontece de tudo. É o mesmo de estar em um lugar público. Eu sinto isso aqui em casa”, completou.


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