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João Guilherme é criticado por roupas e unhas pintadas e rebate: “É como eu quero”

Ator contou que não liga para críticas “sexistas, homofóbicas e machistas”

João Guilherme rebateu críticas por unhas pintadas e roupas agêneras - Foto: Reprodução/ Instagram@joaoguilherme
João Guilherme rebateu críticas por unhas pintadas e roupas agêneras - Foto: Reprodução/ Instagram@joaoguilherme

Redação Publicado em 29/11/2022, às 07h08

Artista versátil, João Guilherme, de 20 anos, contou que não mudará seu jeito de se vestir e também não vai parar de pintar as unhas por conta das críticas “sexistas, homofóbicas e machistas” que recebe nas redes sociais.

Em entrevista à Quem, o ator e cantor falou sobre o assunto e explicou que “gostar de moda” mudou sua forma de interagir nas redes sociais.

“Comecei a gostar de moda quando tinha de 16 para 17 anos. Eu nunca fui um cara muito ativo nas redes sociais. Eu não era espontâneo, fazia por causa da minha carreira. Mas quando me vi no universo fashion, mudou essa relação. Graças a Deus nunca me faltou nada em casa. Com o dinheiro do meu trabalho, comecei a comprar roupa, entender de moda e experimentar vários estilos”, contou.

João, que segue a linha agênera na hora de se vestir, contou que escolhe as roupas para ficar “confortável e bonito”.

“Sou muito eclético na hora de me vestir. Tenho apenas que estar me sentindo confortável e bonito. Não preciso que ninguém entenda. Curto me dedicar a pensar em combinações de looks. Tento fugir do óbvio e me divirto com isso”, explicou.

Sobre as críticas por pintar as unhas, ele é direto:

“Não levo em consideração comentários desse tipo, sexistas, homofóbicos e machistas. Tem que relevar isso porque não trabalho com esse tipo de linguagem. Só peço para que Deus abençoe a pessoa com esse tipo de cabeça, que ela consiga abrir a cabeça. Inclusive ficará tudo mais divertido na vida dela depois que se desprender desses preconceitos”, declarou.

O artista explicou ainda que não escolhe suas roupas com a intenção de influenciar outros homens, mas que acha interessante a possibilidade de mostrar que é possível se vestir de forma mais livre:

“Nunca me vi como um cara que quer levantar bandeira e quebrar barreiras, mas acabo fazendo isso. Não vou deixar de me vestir como quero, de me posicionar porque não concordam comigo... A unha é minha, pinto mesmo. Aliás, eu tenho um propósito maior para pintá-las, parar de roer unhas. Comecei a pintar por causa disso e consegui parar de roer unha pela primeira vez”, disse.

Ele acrescentou: “Não ligo para comentários desnecessários, mas para os construtivos. Fico feliz ao saber que tem gente que se inspira e se sente mais confortável em usar também a unha pintada ou roupas como as que uso. Quando as pessoas forem elas mesmas e forem felizes com elas, vai ser tudo muito melhor”, completou.