Indy Santos foi a primeira brasileira a participar do programa
Redação Publicado em 17/03/2023, às 08h09
A paulista Indy Santos, de 31 anos, que participou da edição mais recente do Big Brother nos EUA, contou que não guarda uma recordação muito boa das seis semanas que ficou confinada na casa do reality.
A influenciadora contou que “sofreu preconceito dentro e fora da casa” e que muitos americanos acham que as “brasileiras são piranhas”:
“Sofri muito preconceito dentro e fora da casa. Entrei para quebrar esse estigma de que toda brasileira é piranha. Moro nos Estados Unidos há dez anos e todo americano que eu converso, a primeira coisa que perguntam é se eu sei dançar”, disse ela, no programa Achismos.
Indy explicou que a dinâmica do Big Brother nos EUA e no Brasil são diferentes. De acordo com a empresária, o público não vota. Quem decide quem vai deixar a casa são os próprios confinados. A regra atrapalhou a brasileira, que não conseguiu fazer com que as pessoas se identificassem com a sua história fora da atração.
“Eu queria mostrar que, embora você tenha vindo de outro país e não se sinta preparado, a televisão também é para a gente”, contou.
Indy explicou ainda que a edição não mostrou pontos importantes de sua participação e que foi difícil lidar com o preconceito na casa: “Na casa foi pior, mas eu não tinha noção. Existia um grupo de jogadores que fizeram um grupo para jogarem contra as minorias da casa, que eram os pretos e os latinos da casa”, lembrou.
A influenciadora contou que muitos dos participantes “achavam que ela era burra” e que estava dando em cima deles:
“Como brasileira, eu abraço muito, eu converso muito e as pessoas achavam que eu queria ficar com elas. Também rolou o preconceito de acharem que eu era burra e não sabia do jogo”, desabafou.
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