Holly Madison e Sondra Theodore fizeram denúncia sobre Hugh Hefner
Redação Publicado em 07/12/2021, às 20h44
Holly Madison e Sondra Theodore, duas ex-namoradas do empresário Hugh Hefner, aceitaram participar de um documentário sobre a lendária Mansão Playboy, onde o empresário e fundador da revista erótica mais famosa do mundo morou até sua morte, em 2017. Elas revelaram o uso constante de drogas para uso durante o sexo.
O jornal "The New York Post" repercutiu as declarações das duas nesta terça-feira (07/12), e vídeos com trechos do depoimento também foram divulgados.
Madison comentou sobre sua angústia ao conseguir a vaga como Coelhinha da Playboy, que ocupou entre 2001 e 2008. "Me sentia como se estivesse no ciclo de coisas nojentas e não sabia o que fazer. Eu cheguei em um ponto em que meio que cedi àquela pressão e senti que precisava ser exatamente igual a todo mundo", comentou.
Na época em que namorou Hefner (junto de outras duas Coelhinhas), ela tinha 21 anos e ele, 75. Em 2002, ele terminou com as outras e "promoveu" Madison ao posto de "primeira namorada", que o acompanhava em eventos.
Ela relembrou a fúria de Hefner depois que ela cortou o cabelo para, segundo suas palavras, retomar a autoconfiança e se diferenciar de um bando de mulheres atraentes de cabelos lisos". "Eu voltei com o cabelo curto e ele pirou comigo. Ele ficou gritando comigo e disse que me fazia parecer velha e barata", explicou a ex-modelo.
Já Theodore, Coelhinha entre 1976 e 1981 e também ex-namorada de Hefner, fez revelações surpreendentes sobre como eram as festas na Mansão Playboy. “Hef fingia que não estava envolvido com uso de drogas pesadas na mansão, mas isso era mentira”, começou ela.
“Quaaludes eram usadas para sexo. Normalmente, você tomava apenas a metade (do comprimido), mas se pegasse dois, desmaiava. Havia uma grande sedução, e os homens sabiam que podiam fazer com que as meninas fizessem praticamente qualquer coisa que eles quisessem se lhes dessem um Quaalude”, prosseguiu.
Em tempo: Quaalude era uma marca de comprimidos de metaqualona, droga com poderes sedativos e hipnóticos, que se tornou mais conhecida do público ao ser citada em uma icônica cena de "O Lobo de Wall Street", dirigido por Martin Scorsese em 2014.
No mesmo documentário, a ex-secretária e assistente de Hefner, Lisa Barrett, corroborou as acusações: "Quaaludes eram o que chamávamos de abridores de pernas. Esse era o ponto principal deles. Eram um mal necessário, se você quisesse, para a festa".
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