Fiuk contou, em nova entrevista, que sentia pressão para ser igual ao pai, Fábio Jr.
Redação Publicado em 05/02/2023, às 11h55
Fiuk seguiu a carreira do pai, Fábio Jr., como cantor desde quando era mais novo. O artista de 32 anos relembrou, em entrevista concedida à Quem neste fim de semana,sobre a pressão que sofreu para criar músicas como o pai.
“Eu tinha essa cobrança dos outros, mas muito novo virei essa página. As pessoas esperavam que, por eu ser filho do Fábio Jr., fosse fazer muita coisa romântica… Brigava com todo mundo no começo, porque ninguém entendia que eu tinha uma banda de rock. Na cabeça de todo mundo, eu tinha a obrigação de dar continuidade ao trabalho do meu pai. Traduzindo, eu tinha a obrigação de botar um terninho, cantar Alma Gêmea e ficar quieto. Foi muito difícil no começo, porque poucas pessoas me aprovaram. Sempre fiz um som na contramão, era malvisto… Sou meio teimoso“, diz o famoso.
O galã conta, ainda, que até mesmo Fábio não entendia seu trabalho, já que tinha inspiração no rock. “Meu pai depois começou a gostar da banda, mas no começo também nem conseguia ouvir, falava: ‘Isso é barulheira’. Eu respondia: ‘É rock and roll! Você não vai entender, eu também não gosto de Alma Gêmea, tá ligado?’. Enfim, nem ele entendia o meu som. E sempre fui inseguro e tive as minha particularidades. Foi uma época que sofri muito por não entender que o único lugar que eu era feliz era o que ninguém queria que eu estivesse. Teve um momento que escolhi: “Beijo, mundo. É isso que quero fazer”. Fiz um pacto comigo mesmo. Podia não ganhar um real, mas ia lutar por aquilo que me fazia feliz. Foi a escolha que fiz, mas se eu tivesse escutado a crítica em qualquer momento da minha vidam teria parado. Sempre escutei Deus e o meu coração”.
Dono de um estilo diferente e um visual característico, Fiuk já teve sua sexualidade questionada inúmeras vezes, mas aprendeu desde mais novo a dar conta da lidar com os comentários maldosos que recebe por conta de seu estilo de vida.
Para a mesma publicação, o artista explicou: “Lembro que muita gente me criticou. Eu não entendia as críticas. Questionavam: ‘É gay ou não é?’. Eu nem respondia. Deixa as pessoas comentarem. Para mim, tanto faz. Isso é tão antigo. Quem liga para essas coisas sofre sozinho. Quando você é bem resolvido, não tem nada que te incomode“. Agora, ele afirma que se diverte com os questionamentos, garantindo ser bem resolvido.