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Criticada por fala do pai, Fabiana Justus rebate seguidores: "Não tenho nada a ver"

Roberto Justus menosprezou o perigo do covid-19 em áudio vazado ontem

Fabiana Justus tem se mostrado preocupada com o avanço do coronavírus no país - Reprodução/Instagram
Fabiana Justus tem se mostrado preocupada com o avanço do coronavírus no país - Reprodução/Instagram

Redação Publicado em 23/03/2020, às 14h23

A youtuber Fabiana Justus precisou rebater seguidores que passaram a criticá-la depois que seu pai, o empresário Roberto Justus, teve um áudio vazado na noite de ontem (22/03) em que menospreza o risco do coronavírus para o país.

Na manhã desta segunda-feira (23/03), ela publicou em seu Instagram uma convocação para seus fãs, incentivando-os a "rezar e mentalizar coisas boas". No entanto, muitos internautas a questionaram sobre as opiniões de seu pai sobre o assunto.

"Avisa para o 'papito' que ele está no grupo de risco e não está imune ao Covid-19, tá, linda? O vírus não escolhe classe social (sei que você não tem nada com isso, mas foi revoltante ouvir aquele áudio)", escreveu uma seguidora.

Fabiana, então, resolveu responder. "Se você sabe que não tenho nada a ver, qual é o intuito desse comentário?", perguntou.

Em seguida, outro internauta questionou. "Ouvi o áudio do seu pai para o Mion. Ele está desesperado pela ideia de perder a mão de obra que mantém a riqueza dele, né?". Novamente Fabiana rebateu: "Só quero saber o seguinte: eu falei alguma coisa? Você ouviu algum áudio meu?", frisou ela.

Em outros comentários, Fabiana mostrou-se preocupada com o avanço da pandemia. "Vamos vibrar energia positiva, mentalizar coisas boas? É isso que meu post diz. Meu nome é Fabiana. Se você quiser saber o que eu penso a respeito, é só ler meus posts desde que tudo começou. Inclusive, deixei um destaque de stories chamado Coronavírus", informou.

 

 

Entenda o caso

Roberto Justus virou um dos assuntos mais comentados na noite de ontem ao enviar sua opinião sobre a pandemia para o apresentador Marcos Mion, que tem se dedicado a informar o público a respeito do surto nas redes sociais e defendido o isolamento social como forma de defesa para não alastrar a doença no território brasileiro.

"Quem entende um pouco de estatística, que parece que não é o seu caso, vai perceber que é irrisório. E dos que morrem, dos velhinhos, só 10 a 15% deles morrem. Se pegarmos o vírus, o que seria bom, já criaríamos anticorpos e acabaria de uma vez. Agora, claro que este exagero que foi feito tem vários argumentos e vários pensamentos atrás dele", frisou o empresário de 65 anos - portanto, dentro do grupo de risco.

Ele ainda continuou a argumentar: "Mas eu não esotu dizendo... Devia isolar os velhinhos, devia cuidar deles, devia não ter aglomerações humanas, grandes eventos, festas etc. Isso, sim. Mas esse isolamento vai custar muito mais caro. Você está preocupado com os pobres? Você vai ver a vida deles devastada, da humanidade, na hora do colapso econômico, da recessão mundial, dos pobres não terem o que comer, das empresas fecharem, dos desempregos em massa...", disse Justus no áudio.

"Não dá para comparar com um 'virusinho', que é uma gripezinha leve para 90% das pessoas. Não dá para comparar o desastre que vai ser a vida... Está preocupado com a vida das pessoas? Fica preocupado não com o virus entrando na favela. Na favela não vai matar ninguém. Vai matar só velhinho e gente doente. Não tem nenhuma morte no mundo até hoje, das 12 mil, que a pessoa não tenha nenhum problema recorrente de saúde do passado. Nenhuma. como você me explica isso?", questionou.

Justus insistiu no argumento: "Todos foram velhinhos ou diabéticos ou têm problema pulmonar (...) A pessoa saudável zero. E os pobres não são todos doentes, não. Na favela não vai acontecer p*** nenhuma se entrar o vírus. Muito pelo contrário, né? Criança, então, muito pelo contrário. E as crianças nem pegam a doença. Então, assim... Isso não é grave. Grave é o que vai acontecer com o mundo agora, com uma recessão nunca antes vista na história", finalizou, deixando clara a sua preocupação com a economia.