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Camila Queiroz sobre assédio após "Verdades Secretas": “Me confundiam com a personagem”

Camila Queiroz foi a estrela da série "Verdades Secretas", exibida em 2015 na Globo

Camila Queiroz relembrou o assédio que sofreu após minissérie - Foto: Reprodução / Instagram
Camila Queiroz relembrou o assédio que sofreu após minissérie - Foto: Reprodução / Instagram

Redação Publicado em 07/10/2022, às 19h18

Camila Queiroz viveu Angel em Verdades Secretas e relembrou as cenas de sexo que protagonizou na trama, em conversa com a revista Caras, e ainda contou que sofreu assédio por conta da personagem. A atriz explicou o profissionalismo por trás da equipe da produção de Walcyr Carrasco.

“Requer quebrar muitos tabus. Você precisa estar muito tranquila e segura no set para gravar essas cenas. A tensão e o nervosismo eram os mesmos nas duas temporadas. As cenas de sexo são todas coreografadas. Cada movimento é pensado, cada jogada de cabelo é estratégica“, disse Queiroz.

Camila continuou: “Dá muito trabalho. Uma cena dessas pode demorar até oito horas para gravar. Exigiam muito de nós. Nas cenas de sadomasoquismo precisávamos de cuidado, porque era fácil se machucar ali. Ficou tudo lindo e foi muito dolorido também“, relata ela, ao comentar a dificuldade em realizar cenas intensas.



Ao interpretar a modelo em diversas cenas sensuais, a artista relatou que existiu a sexualização por conta de sua personagem. “Tem dois lados. Isso foi importante na minha fase de transição. Fiz 22 anos durante a novela e pude me conhecer melhor como mulher, mas tem um lado ruim porque sofri muito assédio“.

“Homens que, no aeroporto ou na rua, me confundiam com a personagem. Faziam gestos, passavam a mão em mim. Isso demorou para deixar de ser tão agressivo e recorrente. Você pensa: “É sério que isso está acontecendo mesmo?”, “Estão me confundindo com a Angel?”, “Acham que faço book rosa também?””, relembrou ela.

A famosa acrescentou: Mas não permito mais que isso ocorra em hipótese alguma. É uma pena que aconteça. Com o tempo, a gente aprende a se posicionar. Uma personagem que tinha uma sexualidade aflorada não é justificativa para sofrer assédio“.