Raquel Pacheco contou que filmes pornô não podem ser referência
Redação Publicado em 16/09/2020, às 16h20
Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, contou que costumava fingir orgasmos e que a maioria de seus clientes, na época em que era garota de programa, não eram bons de cama e não sabiam fazer sexo oral.
Em uma live em sua página no Instagram, ele disse que o sexo era tão ruim, que quando algum cliente a fazia gozar, ela “tinha vergonha de cobrar” pelo programa.
“A maioria [de seus clientes] não era bom de cama. Saí com vários homens que eram bons de cama, inclusive fiz caridade (não cobrou programa). No filme tem essa cena. Fiz caridade, sim. Porque eu estava tão acostumada com sexo ruim, que quando aparecia uma pessoa que me fazia gozar de verdade, eu ficava sem graça de cobrar”, avisou.
“O sexo oral, principalmente, era muito difícil. Só quem é mulher sabe o quanto os homens não sabem chupar... eu não aguento. O mínimo que um homem tem que saber fazer, é chupar uma mulher. O mínimo... é difícil. Não sabem nem onde fica o clitóris. Acho que o problema é que muitos homens não se interessam por conhecer o corpo da mulher, é machista, macho escroto... que acha que não tem que se esforçar. O filme pornô também estraga. Eles se espelham no que estão vendo, e esquecem que aquilo é um filme, esquecem a vida real. Não é daquele jeito”, continuou.
Muito famosa por causa de sua história, Raquel ressaltou que a péssima higiene de alguns de seus clientes estão na lista das piores coisas que uma garota de programa precisa se sujeitar.
“Os vários sacos fedidos que eu tive que cheirar... os bafos que eu tive que aturar... tem um monte, mesmo quem toma banho, não sei o que acontece. Isso foi bem nojento na época. Quando as pessoas falam de mim, dizem que eu tive sorte, quero ver fazer isso durante três anos”, completou.
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