Bridget Malcolm comenta que foi aconselhada a usar drogas e fazer sexo para perder peso

Bridget Malcolm, conhecida por ser ex-Angel (modelo) da Victoria's Secret, comentou sobre suas piores experiências ao longo de sua carreira de modelo, como abusos sexuais e alguns conselhos perigosos para perder peso.

Aos 29 anos, a modelo listou uma série de acontecimentos preocupantes em um vídeo no TikTok e no Instagram. Bridget disse que optou por fazer essas puclicações após receber muitas perguntas sobre o motivo de não denunciado anteriormente esses acontecimentos na indústria da moda.

"Deixe-me levá-los a uma jornada pelo tempo e pelo espaço. Quando fiz 18 anos, já tinha morado em três países sozinha. Viajei para todos os continentes; exceto a Antártida. Fui arrumada por muitos homens mais velhos. Fui assediada sexualmente múltiplas vezes."

Então, ela comentou sobre a pressão que sofria sobre o seu corpo e mencionou algumas absurdas orientações que recebia para ficar cada vez mais magra. "Meu agente me disse para usar cocaína para emagrecer. Diziam-me isso toda semana; havia muita pressão para emagrecer nas minhas agências. Desenvolvi transtorno de estresse pós-traumático. Disseram-me, quando eu era menor de idade, que era para eu fazer muito sexo para perder peso."

Malcolm então continuou: "Tive dificuldade com a minha identidade de gênero; desenvolvi anorexia, ortorexia, ansiedade e depressão. Não podia socializar sem beber e comecei a desenvolver uma dependência em um medicamento para tratar distúrbios de ansiedade e um sedativo".

A australiana ainda comenta que todas as experiências aconteceram até seus 18 anos. "Não ficou melhor depois disso", ela disse, antes de contar que teve um colapso nervoso há quatro anos. "Não pude deixar minha casa por um ano sem ter ataques de pânico e ansiedade severa. Também sofri com ideação suicida, o que foi aterrorizante."

A modelo, felizmente, está sóbria há mais de dois anos, se recuperando dos distúrbios alimentares: "Estou feliz, em equilíbrio; estou forte e me sinto da melhor forma como já me senti. A realidade é que não podia falar sobre minhas experiências antes de chegar até aqui, porque eu tinha flashbacks intensos do transtorno de estresse pós-traumático, tinha ataques de pânico e não ficava bem", desabafou.