Zeca Pagodinho lembra luta contra depressão: “A pior parte é levantar da cama”

Carismático e alegre, Zeca Pagodinho lembrou o período pelo qual passou por uma “depressão braba” em entrevista à Veja Rio.

À publicação, o sambista disse que atualmente já não toma mais remédios e é muito cuidadoso com o check-up de rotina.

“Depressão braba. De tomar remédio e ficar tristão. Não saía de casa. A pior parte é levantar da cama, eu não queria levantar. Mas já parei com os remédios, estou bem agora”, garantiu ele. “Eu me interno duas vezes por ano. Faço tudo que é exame. Ninguém me aguenta mais no hospital”, continuou.

“Adoro ir ao salão para fazer as unhas”

Zeca Pagodinho falou sobre luta contra depressão e novo álbum – Foto: Reprodução/ Instagram

“Quando não estou no médico, estou no salão. Adoro fazer a unha. A Mônica até brinca, diz que eu faço uma unha por dia, porque todo dia eu vou ao salão. Tenho de ficar elegante. E quer saber os perfumes que eu uso? Olha que eu vou esculachar, hein? É Armani, Ermenegildo Zegna, Chanel…”, brincou.

“A malandragem também faz unha! Eu me amarro em ficar com a mão bonitona. Vou deixar de ser homem porque coloco uma basezinha? E é alemã, tá? Não fala minha língua, não. Faço o pé também, porque eu gosto de andar de chinelo”, continuou Zeca.

Assédio, falta de noção e novo álbum

Muito assediado pelos fãs por onde quer que vá, Zeca Pagodinho contou que não tem paciência para aguentar gente sem noção:

“Detesto fazer foto, e as pessoas perderam a noção, pô. Fui num velório e o cara queria que eu fosse na capela do lado para tirar foto com o defunto. Com o defunto! Fui visitar o meu pai na UTI, pediram para fazer selfie também. O cara ainda falou: ‘Dá um sorriso aí, Zeca’. Rir do quê?”, ironizou.

Aos 61 anos, Zeca, que está lançando Mais Feliz, seu 24º disco de estúdio, disse que o nome da obra tem tudo a ver com seu estado de espírito atual.

“Ah, com certeza. O mundo está muito doente, cheio de problemas, mas eu fiquei mais feliz depois que meus netos nasceram”, completou.