Carol Marra contou que não dispensa um desafio como atriz - Foto: Reprodução/ Instagram Um ano e meio após passar por uma cirurgia de redesignação, Carol Marra
Redação Publicado em 05/12/2018, às 12h44
Um ano e meio após passar por uma cirurgia de redesignação, Carol Marra contou que não teria problema algum em raspar a cabeça e tirar os peitos em nome da arte.
Prestes a viver sua primeira protagonista no cinema – no filme Odara, dirigido Ana Cavazzana, que começa a ser rodado após o carnaval – a atriz e modelo defende que o “ator não tem gênero”, e diz que não foge de um desafio:
“Se me derem um papel de homem, eu juro que raspo a cabeça, tiro o peito e faço com a maior alegria. Eu gosto de ser desafiada. Acho que qualquer ator também gosta”, contou.
À revista Marie Claire, Carol comemorou o fato de pessoas transexuais terem saído da invisibilidade, e defendeu o “empréstimo do corpo” para a arte:
“O ator não tem sexo. Na Grécia antiga quem fazia os papéis femininos eram os homens. O mundo é diverso e colorido e não cabe nos dias de hoje existir estes estereótipos. Vários atores são gays e fazem papéis de galãs héteros. Qual é o problema? Tudo é fantasia. O desafio é emprestar o seu corpo para qualquer papel”, opinou.
“Graças a Deus saímos da invisibilidade. Antes a trans era apenas aquela profissional da esquina. Hoje elas estão no teatro, na televisão, dão aulas, têm cargos políticos, cantam lindamente… É incrível ver que saímos da invisibilidade”, completou.
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