Vivian Cristinelle disse que peça “não representa” o carnaval
Redação Publicado em 17/01/2024, às 04h10
Musa da Unidos de Vila Maria, Vivian Cristinelle contou que decidiu abandonar o tapa-sexo minúsculo e usar uma fantasia mais comportada neste carnaval. Dona de um corpo sarado, ela explicou que acha a peça brega e ultrapassada.
“Para esse ano, uma fantasia mais comportada, mais conceitual do que sensual”, resumiu. “A primeira ideia era um tapa-sexo minúsculo, cabia numa caixinha de joias (risos). Recusei! É brega, acho ultrapassado. Ficou parado no tempo, não representa nada no Carnaval, é só para quem quer mostrar o corpo por mostrar. Hoje, acho até apelativo”, alfinetou.
Para a musa, uma fantasia deve ser pensada de acordo com o enredo da escola e a proposta do carnavalesco. “Uma musa ou rainha precisa criar e ser uma personagem ali no desfile, pensar no conceito e não só em corpo pelado. Claro que posso voltar nos próximos anos com um look mais ousado, mas tapa-sexo não rola, é muito anos 90, é over”, opinou.
Além do adereço mínimo normalmente usado pelas musas e rainhas, Vivian também se recusa a usar penas de animais. Tanto que ela abandonou esse tipo de material há 6 anos, quando deixou a Acadêmicos do Tatuapé, onde era Musa dos Compositores, para fazer parte da Unidos de Vila Maria.
“É uma questão de consciência ambiental mesmo, sei que existe maltrato dos animais para retirar as penas, é cruel. Agora só uso penas sintéticas que dão o mesmo efeito na avenida. Como musa, tenho uma responsabilidade, não posso fechar os olhos para essas coisas”, afirmou.
Posando no primeiro ensaio técnico no Sambódromo do Anhembi, a modelo exibiu as curvas definidas, chamou a atenção pelo bumbum na nuca e pelos pernões sarados. E garantiu que mesmo comportada, vai exibir o corpo da sua vida. “É um ano todo de treino e dieta, sem sair da linha. Quero desfilar o shape mais sarado do Carnaval”, prometeu.
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