Wesley Safadão, Solange Almeida e outros forrozeiros ajustaram contrato de músicos para enfrentar falta de shows
Redação Publicado em 09/04/2020, às 06h57
Sem faturar com shows, Aldair Playboy, Wesley Safadão, Solange Almeida e Márcia Felipe resolveram demitir (e reduzir salários e adaptar) o contrato de seus músicos e bandas.
À coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia, Wesley Safadão explicou, através de sua assessoria, que reduziu o salário de seus empregados (mais de 80) para conseguir mantê-los contratados durante a crise financeira gerada pelo isolamento social.
“Se fez necessária a adoção de medidas que viabilizassem uma ajuda a todos os seus funcionários, considerando para isso fatores como o tempo em que deve estar com suas atividades suspensas e consequentemente sem faturamento, bem como prestar um auxílio que seja suficiente para que funcionários e prestadores de serviço enfrentem esta crise da forma mais branda possível. Desta forma, diante das opções existentes na legislação trabalhista e aquelas advindas das recentes medidas provisórias, foram consultados funcionários que em sua maioria informavam o desejo de não terem seus contratos de trabalho extintos ou suspensos, diante disto, a empresa entendeu por adotar uma redução parcial do salário, que está prevista na convenção coletiva de trabalho, deixando claro que caso haja situação especifica de algum trabalhador demande uma ajuda maior, será prestada esta ajuda. Registra-se que tal medida foi adotada em conjunto com os funcionários, visando a preservação de empregos”, informou a assessoria do forrozeiro.
À publicação, Aldair Playboy, do hit ‘Amor Falso’, contou que não teria como arcar com os salários de sua banda durante o período sem shows e que teve que demitir todo mundo.
“Em decorrência da Pandemia do Coronavírus a banda teve suas atividades suspensas, sem qualquer previsão de retorno. Seria difícil manter o pagamento dos salários sem que haja faturamento, assim, não restou alternativa a empresa que não seja a dispensa destes e uso do valor em caixa para pagamento tempestivo e correto de todas as verbas rescisórias devidas. Situações especificas como a de funcionários que não possuíam os requisitos necessários para habilitação no programa de seguro desemprego estão sendo tratadas de forma pontual, com a atenção que o caso merece, e sendo prestado auxilio que atenuem as necessidades”, informou a assessoria do cantor.
Solange Almeida e Márcia Felipe resolveream seguir linha semelhante diante da questão; dar baixa nas carteiras e, após a pandemia, recontratar os músicos.
“Vão dar baixa nas carteiras e pagar o valor dos direitos trabalhistas para que os músicos fiquem assistidos até que essa fase passe”, disse a assessoria de Sol.
“O jurídico informou que foi conversado com cada um para decidirem o que queriam. Uns optaram pela MP do governo (Medida Provisória referente aos assalariados) e outros por acordos. Ao todo, 47 funcionários optaram pelo acordo de receber os direitos como FGTS, seguro desemprego por cinco meses, mais a rescisão, e os outros três optaram pela MP. Quando tudo voltar normal, os 47 terão seus empregos de volta”, disse Rod Bala, porta-voz de Márcia.
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