Frankin David comentou sobre o começo de sua carreira, quando era modelo
Redação Publicado em 07/10/2021, às 17h36
Além de fazer sucesso como apresentador, Franklin David é modelo. Ele entrou no mundo da moda em 2007, quando foi abordado por scouters (conhecidos como olheiros) nas ruas de São Paulo. Mesmo sendo chamado muitas vezes por agências, acabava não aceitando as propostas, pois não gostava de fotografar.
Porém, por conta da necessidade financeira, acabou entrando nesse universo. “Eu trabalhava em uma loja de shopping e com o salário tinha que pagar a faculdade, tinha as despesas de morar em São Paulo e ainda o objetivo de ajudar minha família na Bahia. Então foi quando eu disse sim para esse convite que insistia em aparecer pra mim. Em poucas palavras, eu me tornei um modelo para pagar as contas”, conta Franklin.
O fato do apresentador destetar fotografar no início da carreira era por se achar feio, e se ver nas fotos relembrava suas questões de baixa auto estima da adolescência, quando sofreu bullying pelas suas características físicas.
“Eu tinha pavor de me ver em fotos, me achava feio, na adolescência era magro e com estômago alto, eu era zoado por ser branco igual a um palmito, pelas acnes e principalmente pelo aparelho ortodôntico. Mas esse problema foi superado na marra pela necessidade financeira, pois eu tinha que pagar as contas”, recorda.
Hoje em dia, Franklin é apaixonado por fotografia e fotografado. Seu caminho como modelo e suas aparições nas câmeras, o prepararam para a carreira de apresentador. Porém, um trabalho acaba se conectando ao outro.
“Agora, com contrato com o canal de viagens Travel Box Brazil para apresentar o meu “Programa Aventureiros”, tenho viajado muito, então além do apresentador, o Franklin modelo está mais vivo do que nunca, pois tenho fotografado em vários cantos do mundo”, ele explica, enfatizando que a exposição na TV em seus mais de 12 anos de apresentador o leva também a fazer campanhas, capas de revistas e desfiles.
David recorda como era seu dia a dia como modelo, que na época trabalhava e ao mesmo tempo cursava faculdade de jornalismo.
“Era muito puxado. O book embaixo do braço e saia de casa com a missão de conciliar a faculdade com os testes, contando com a sorte na hora de pegar ônibus e metrô”, relembra ele, ressaltando sua dedicação e disciplina na época.
Os maiores trabalhos do modelo e apresentador, foram a campanha mundial para a YKK, empresa japonesa na criação de zíperes, e campanhas nacionais da Triton, Fila, Honda, Volkswagen, Phytoervas, Tim, Fnac e muitas outras. Ele conta também sobre um dos trabalhos que teve grande orgulho de ter feito. “Eu tive a honra de ser o primeiro rosto masculino da Jonh John aqui no Brasil, lugar esse que depois foi ocupado pelo Zac Efron”, disse.
O título de "Homem mais sexy do Brasil", que foi concedido à Franklin em 2014 levantou sua auto estima, fazendo o modelo sentir-se feliz com sua aparência. “Ter sido eleito o mais sexy do país foi a minha vingança por ter sido o ‘Patinho Feio’ da adolescência. Eu era muito zoado, sofri muito bullying pela aparência, então esse foi o meu momento ‘volta por cima’”, acrescenta.