Antônia Fontenelle deu entrevista a um podcast e comentou processo por xenofobia
Redação Publicado em 19/08/2021, às 11h49
Antônia Fontenelle garantiu não ser uma pessoa preconceituosa. A youtuber está sendo processada pela Polícia Civil da Paraíba, após comentar as agressões feitas por DJ Ivis à sua ex-esposa, Pamella Holanda, chamando o músico de "paraíba" de forma pejorativa, e explicando em seguida que essa seria uma expressão para alguém que faz "paraibada".
"A imprensa inteira me procurou querendo saber desse inquérito que eu vou depor, que o pessoal da Paraíba resolveu imputar um crime racial em mim. Estão fazendo sensacionalismo com o meu nome, politicagem, sei lá o que é. Não vou ter medo, porque contra fatos não há argumentos", disse ela em entrevista ao Ja É Podcast.
Se tem uma coisa que eu não sou é homofóbica, misógina, racista. Tive dois maridos negros, tenho um filho negro, sabe? Noventa e oito porcento dos meus amigos são gays. Então, pode falar o que quiser.
Na época das notícias da agressão cometida por DJ Ivis, Antônia comentou: "Esses paraíbas fazem um pouquinho de sucesso e acham que podem tudo. Amanhã vou contatar as autoridades do Ceará para entender porque esse cretino não foi preso".
Depois de ser criticada pelo público nas redes sociais, Antônia tentou se explicar e usou o outro termo pejorativo, "paraibada". "Esse bando de desocupado, da máfia digital, que não tem nada o que fazer, se juntaram para me acusar de xenofobia. De novo? Não cola meu amor, já tentaram me acusar, mas não cola, não", reclamou.
Porque eu falei: 'Esses paraíbas quando ganham um pouquinho de dinheiro acham que podem tudo'. Paraíba eu me refiro a quem faz paraibada, pode ser sulista, pode ser nordestino, pode ser o que for, se fizer paraíbada... é uma força de expressão.